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Onde estamos?

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Enfim, ao inferno cheguei Tudo aqui me é familiar logo percebi e estando cá Não muito me abismei: Do famoso lugar de onde vim Igualmente aqui tudo é afim Eis o inferno, portanto Onde se há discursos fraternos amigos sinceros, mas muitos prantos É um explorando o outro Esteja de trapo, uniforme ou de terno A maldade está nos quatro cantos Visando apenas o próprio bem o acúmulo de riquezas é a meta Não é daqui que as facções vêm nem os profetas, nem os poetas Ou qualquer sociedade secreta Pois as coisas aqui são abertas Tudo às claras, transparentes, brancas De “boa intenção” têm tantas Ludibria-se a quem aqui manda Todos roubam, são corruptos Aliciam, desvirtuam, são sujos Por qualquer coisa matam Há também aqueles “isentões” Pregam a paz, geram revoltas Mas tudo por alguns milhões Sejam de "likes", grana, "visualizações" Estes motivam findar o sistema Até que seria muito legal Imagine! Ao inferno dar um fim? Só que não, não será assim Outros o assumirão de f

Conheça-te

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Um jovem guerreiro estava muito mal Ele não sabia a fonte do seu problema Coisas turvas como um lamaçal Correu à janela do castelo com um tema A vista era de uma lua quarto crescente , linda Iluminando parcialmente tudo à sua volta Ofuscada por tenra nuvem e resistente Majestosa, imóvel, imóvel eternamente Como se disponível para seus lamentos À Lua, não adiantou resmungar Então, o jovem, pôs-se a, com um grilo, uma conversa tentar Mas antes, a si mesmo questionou: "A certeza é uma condição para o conhecimento?" O grilo achando que a pergunta lhe era direcionada, respondeu: "Há muito existiu um homem Ele tinha certeza de ao menos uma coisa…" Curioso, o cavaleiro, ao grilo retorquiu: "quem seria esta pessoa?" Ignorando sua pergunta continuou o inseto: "a lua nos ilumina, correto? Porém, ela não tem certeza disso E a luz que de si emana, não é sua Esta lhe é emprestada Uma realeza sem luz própri

A fúria dos Titãs

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Do alto da montanha presencio Tempestade ao norte e ao sul Sua eletricidade me causa arrepio Nuvens densas sob o céu azul Estas, açoitadas por dois Titãs com chicotes de prata em chamas Iluminam-se, deveras espantadas Caóticas contendas luzentes que o céu cruzam subitamente Incomensuráveis estouros ecoam Violentos, à barreira do som transcendem Gotas de suor respingam do céu São milhões delas cintilantes O monte fica qual uma noiva sob véu Devido aos esforços dos gigantes Talvez sejam doces lágrimas Pois em suas histórias de mil páginas Deuses guerreiam por aqueles que oram e no lugar dos mortais, Eles choram Assim a Terra treme e todo meu corpo É uma força muito impressionante Eu, mero mortal, sentir a fúria dos gigantes

Onde fica o cemitério?

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Rock and Roll, músicas obscuras, sinistras, gênero musical peculiar. Death Metal, Black Metal, Grind Core, Gothic Metal e etc… Uma bela adolescente, rotulada como "roqueira gótica", inteligente, intelectual; com ar rebelde, mas bem caprichosa; boa vivant, uma mulher independente... Esta jovem moça curtia - além das músicas citadas - livros de grandes escritores existencialistas, os de terror também e filmes do gênero. Além do mais, era costumeiro passar a noite em cemitérios com amigos roqueiros em alguns fins de semana. Ela não possuía medo algum enquanto no cemitério ou medo de o que poderia surgir como sobrenatural, sombrio e etc. Afinal seu hobby era lidar com esses assuntos, seja na música, no cinema ou literatura. Tornou-se hábito.  Então, passaram-se alguns anos. Eis, numa dessas belas noites no cemitério ela avistou algo disforme, de aparência horrenda no pé do cruzeiro das almas. O ser não refletia luz alguma, muito menos dotado sua própria (natural e

Trovoada sem estrondo

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É no silêncio que minha voz entoa Retumbantemente afora ecoa Advindas da mais pura fonte Pensamentos, não mais que lamentos tormentos, quaisquer ócios do dia Traduzem-se em música, poesia Fatos de outrora, enevoados rompem ansiosamente tais barreiras Voando como venenosos dardos abrem-me à fronte uma clareira Momentos dolorosos, tristes que no inconsciente dormem mas despertam em minha vigília Advertindo-me à noção do ser humano E por ser humano, a dor compartilho Dói, contudo… O que seria da alegria não fosse a dor? Do perfume sem a flor? Ou da noite sem o dia? Nada é tão desesperador Vivem: o infeliz, o injusto e o sádico  Todos em perfeita harmonia

Então...

Quando eu me sinto assim Vontade me dá de ficar bem: As vezes para longe ir Ou não falar com ninguém Ir tão longe onde finda o infinito Ficar mudo como um retórico Ser aquele feio mais bonito E o lendário ser sem histórico Quando assim me sinto  Nada é menor que meu recinto A pressão é deveras aviltante Aos sentidos excita os cinco Tudo se repete nesta vida Como um fugaz retorno, enfim É bom é ruim desde a partida É ruim é bom até seu fim

É muito Bela

Seu sotaque, que ela diz que não tem Eu noto e admiro cada palavra  Desde quando ela me liga do trem  Até saindo pra alguma balada Um anjo lindo cativante Dá alegria e tira a dor Está comigo a todo instante Por ela canto em louvor Menina com seus sonhos no céu  Mulher com os pés no chão Ela é doce como mel Mas no frango põe limão Gosto de com ela compartilhar  momentos, eventos, notícias  gestos, carícias… Coisas simples, de se apaixonar  Seu véu dourado cai por sobre mim O céu vem à terra, como numa quimera Ainda mais quando pergunto assim: Sorria pra mim, Isabella?  De Bela ela não só tem o nome Todo o seu ser, lindo é  Ela já até possui uma gatinha  Em sua homenagem, chama-se Belinha Essa é a guria Que salva os meus dias Ora me desejando bom dia Ora pedindo para me ajuizar Durmo com ela na minha cama vazia E sempre com ela acordo após sonhar