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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Levado para bem longe

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Caminhando pela grama empoçada após a chuva Ao longe se ouve trovoadas É fim de tarde e o céu está quase escuro No horizonte o sol se põe lentamente Ele pinta uma faixa do céu na cor rosa-alaranjado É uma linda imagem Até a cor azul bem escura, vem o céu degradando Os raios iluminam um destino a trilhar São só calmarias, não tocam o solo Não estouram, não fazem assustar A estrada não tem fim A tempestade se movimenta Dos passos certos e rumo definido O sonho acabou de nascer Novos ares exalando jasmim Um belo jardim que há de florescer se afasta, ao longe se vai Não olha para trás, não se lamenta Somente o que fica é o coração latente De um ser simples, daquele que chora Que se emociona e vive esmeradamente Prefere contemplar à natureza a viver da riqueza Não julga, não dá motivos É o mais completo indivíduo Não sente dor ou incerteza A estrada se estende A noite cai A pessoa andarilha vai… A pé, seguindo a tempestade de out

Resenha: O Idiota

O ocidente e o oriente se mantém tão distante, que, parece que esse “outro lado” é um outro mundo. Não só a distância quilométrica os separam, mas também a filosofia, religião, a cultura em si, e etc. A Rússia é um país que atinge esses “dois polos”: Ásia e a Europa. O ocidente e o oriente mesclados. Sua cidade mais populosa é Moscou. No mais, ao extremo oriente, a cultura já muda bastante, – a sibéria, a fronteira com Cazaquistão, a Mongólia e a China, são exemplos. Para os ocidentais, lá, tudo parece remoto, inóspito, frio, cinza, monótono. Mas não… Pelo menos, os autores russos, deixam qualquer leitor com as mãos suando e o coração quente. E um deles é, um dos mais importantes, senão o maior escritor e romancista de todos os tempos, Fiódor Dostoiévski (1821 – 1881). Racionalismo, niilismo, miséria, violência, transtornos mentais, humilhação, sadismo, livre arbítrio e suicídio, são temas quais os personagens deste autor enfrentam em seus livros. Existencialismo e, sempre tr