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Mostrando postagens de fevereiro, 2020

Onde estamos?

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Enfim, ao inferno cheguei Tudo aqui me é familiar logo percebi e estando cá Não muito me abismei: Do famoso lugar de onde vim Igualmente aqui tudo é afim Eis o inferno, portanto Onde se há discursos fraternos amigos sinceros, mas muitos prantos É um explorando o outro Esteja de trapo, uniforme ou de terno A maldade está nos quatro cantos Visando apenas o próprio bem o acúmulo de riquezas é a meta Não é daqui que as facções vêm nem os profetas, nem os poetas Ou qualquer sociedade secreta Pois as coisas aqui são abertas Tudo às claras, transparentes, brancas De “boa intenção” têm tantas Ludibria-se a quem aqui manda Todos roubam, são corruptos Aliciam, desvirtuam, são sujos Por qualquer coisa matam Há também aqueles “isentões” Pregam a paz, geram revoltas Mas tudo por alguns milhões Sejam de "likes", grana, "visualizações" Estes motivam findar o sistema Até que seria muito legal Imagine! Ao inferno dar um fim? Só que não, não será assim Outros o assumirão de f

Uma conversa com David Holme

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Edimburgo, Escócia. Reino da Grã-Bretanha, 1744. Passava seu tempo um senhor, sentado em um grande banco de madeira, elegantemente, apreciando um vasto campo perfeitamente ornamentado com algumas flores que destoavam no cenário verde e frondosas árvores ao fundo. Além de toda essa ordem, beleza e sincronia da natureza, havia, de um jovem, a destreza e que, afoitamente, passava resmungando em língua gaélica, algo um tanto preocupante - contrastando a natureza do belo lugar -, e que ganhou atenção do nobre senhor. E ele puxou assunto: Olá - disse o senhor. Oi - respondeu o jovem embaraçado. O que lhe aflige? Podemos conversar? O jovem se sentou. Se jogou, melhor dizendo. Batendo suas pesadas costas no encosto de madeira maciça que servia de banco para os dignitários do castelo local. Dizia ele, como que dando sequência ao seu pensamento: Temo minha mulher estar grávida. Mas não é a gravidez nem muito menos nosso futuro filho. Quanto a mim, prestes

Conheça-te

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Um jovem guerreiro estava muito mal Ele não sabia a fonte do seu problema Coisas turvas como um lamaçal Correu à janela do castelo com um tema A vista era de uma lua quarto crescente , linda Iluminando parcialmente tudo à sua volta Ofuscada por tenra nuvem e resistente Majestosa, imóvel, imóvel eternamente Como se disponível para seus lamentos À Lua, não adiantou resmungar Então, o jovem, pôs-se a, com um grilo, uma conversa tentar Mas antes, a si mesmo questionou: "A certeza é uma condição para o conhecimento?" O grilo achando que a pergunta lhe era direcionada, respondeu: "Há muito existiu um homem Ele tinha certeza de ao menos uma coisa…" Curioso, o cavaleiro, ao grilo retorquiu: "quem seria esta pessoa?" Ignorando sua pergunta continuou o inseto: "a lua nos ilumina, correto? Porém, ela não tem certeza disso E a luz que de si emana, não é sua Esta lhe é emprestada Uma realeza sem luz própri

A fúria dos Titãs

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Do alto da montanha presencio Tempestade ao norte e ao sul Sua eletricidade me causa arrepio Nuvens densas sob o céu azul Estas, açoitadas por dois Titãs com chicotes de prata em chamas Iluminam-se, deveras espantadas Caóticas contendas luzentes que o céu cruzam subitamente Incomensuráveis estouros ecoam Violentos, à barreira do som transcendem Gotas de suor respingam do céu São milhões delas cintilantes O monte fica qual uma noiva sob véu Devido aos esforços dos gigantes Talvez sejam doces lágrimas Pois em suas histórias de mil páginas Deuses guerreiam por aqueles que oram e no lugar dos mortais, Eles choram Assim a Terra treme e todo meu corpo É uma força muito impressionante Eu, mero mortal, sentir a fúria dos gigantes