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Mostrando postagens de fevereiro, 2023

Porre 2023: Escolas de Samba, meu Carnaval

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"Nos confins do submundo onde não existe inverno/ Bandoleiro sem estrada pediu abrigo eterno/ Atiçou o cão cá-trás, fez furdunço/ E Satanás expulsou ele do Inferno O jagunço implorou lugar no Céu/ Toda santaria se fez de bedel/ Cabra-macho excomungado de tocaia no balão/ Nem rogando a Padim Ciço ele teve salvação [...] Eis o destino do valente Lampião" Parabéns GRES Imperatriz Leopoldinense! 🇳🇬🏆🎉🎊 . Festa em Ramos, Olaria e adjacências. Depois do jejum de 22 anos a Imperatriz volta ao topo. Sempre luxuosa, exuberante, pompas dignas de uma imperatriz realmente. Que Samba, que Enredo! Que desfile! Fantasias e alegorias impecáveis! Comissão de frente uma das mais belas também (embora este ano veio nivelado por baixo heim. Quase nenhuma apresentou-se bem neste quesito - além de quase todos os outros - devido às muitas notas com perdas de 2 décimos em grande parte). O carnavalesco Leandro Vieira é outro gigante. Ganhando vários títulos com trabalhos riquíssimos e com uma assi

C A R N A V A L

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  Foto do desfile da GRES Beija-Flor de Nilópolis, 1989.   “E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música” ~ Friedrich Nietzsche. Eu li e vi ontem no UOL uma matéria numa espécie de manual (ou sei lá o que posso dizer daquilo), ou algo policialesco mesmo, do que NÃO PODE e do que PODE usar no C A R N A V A L. "Carnaval" com letras em caixa alta e separadamente para reforçar-nos o significado disso. Por que, o que querem pessoas ou grupos com o Carnaval? Algo que é do povo, feito pela diversidade do povo, por todos e para todos? Qual o intuito pegar uma festa que é popular, múltipla, e querer tornar sui generis? Sei la, carnaval é o avesso, o profano, "o que não pode", a descarga mental e completa manifestação corporal (tanto é que a nudez, ou a quase nudez, é muito comum), as expressões musicais, a irreverência, o humor e tudo mais que nos faça desligar do cotidiano, da nossa vida desmascarada pelo resto dos 3

Desejo

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Imagem: Paul Husband O mundo não está "nem aí" para nós. Seres humanos, nós. Ele não está "nem aí" também para os demais animais. Sabe por quê? Porque Ele não existe. Portanto, não há conspiração. Não há sorte ou revés. Nem há corrupção ou qualquer viés. Não há guerra ou paz; fiel ou sagaz. Há Desejo… O que há somos nós. De várias gerações, adaptações. Singulares, representamos um mundo sob os nossos olhares. Desejo… Tudo o que há é edificação. Tudo o que é, é pura representação. O mundo externo é o eu interno e o eu interno é pulsão. Desejo… Porventura, chegamos e, da mesma forma, partimos. Antes, não existíamos; agora, de repente, sumimos. Ademais, outras coisas surgirão, mas nunca porque mereceram. Nada explica também por que pereceram.  Desejo… Diante disso tudo, o mundo não se importa. Por nós, Ele não rezará; nem flores nos dará; muito menos irá chorar. Contudo, vejam! Com a nossa partida, também o mundo. Sem nós, não há Ele. Sem Ele, não há nós; nem passado,