Trovoada sem estrondo
É no silêncio que minha voz entoa
Retumbantemente afora ecoa
Advindas da mais pura fonte
Pensamentos, não mais que lamentos
tormentos, quaisquer ócios do dia
Traduzem-se em música, poesia
Fatos de outrora, enevoados
rompem ansiosamente tais barreiras
Voando como venenosos dardos
abrem-me à fronte uma clareira
Momentos dolorosos, tristes
que no inconsciente dormem
mas despertam em minha vigília
Advertindo-me à noção do ser humano
E por ser humano, a dor compartilho
Dói, contudo…
O que seria da alegria não fosse a dor?
Do perfume sem a flor?
Ou da noite sem o dia?
Nada é tão desesperador
Vivem: o infeliz, o injusto e o sádico
Todos em perfeita harmonia
Show
ResponderExcluirVc fala no profundo...isso é perfeito!!!
ResponderExcluirBom...
ResponderExcluirO sal que faltou na minha sopa.
ResponderExcluirTodos os dias estamos deixando a nossa terra, esvaindo pelo ar.
Os anos, as rugas, os cabelos, o tempo.
Que saibamos receber bem o que bate à nossa porta.