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O brasileiro pode se superar e viver uma democracia racial?

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Senado e Câmara aprovaram Lei Áurea em 5 dias. Fonte: Agência Senado Pensando no Brasil de hoje fui remetido a um conceito de Gilberto Freyre chamado de “democracia racial”, na obra "Casa-Grande & Senzala". Isso fez-me refletir rapidamente sobre um ponto: por que não foi superado o regime escravista além de outros preconceitos advindos do período colonial no Brasil? Haveria um motivo, ao menos, para essa superação? Pode-se até dizer que sim, mas há uns entraves nisso aí. Primeiramente, esta é uma questão complexa e que não se pode responder simploriamente. Porém com o pouco que se possui de lembrança e conhecimento histórico dá para traçar um esboço como resposta e até mesmo introduzir mais questionamentos.  Contudo, em segundo lugar, como se pode ver, um país tão diversificado etnicamente: pretos, brancos, nordestinos, nortistas, diversos povos indígenas, região centro, sul, sudeste… Território gigantesco, país continental e cada qual com suas peculiaridad

O caminho para o céu

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Eu estava ouvindo uma música, "Stairway to Heaven", do Led Zeppelin, ao vivo, num show em Nova Iorque, no Madison Square Garden, em 1973. Um verdadeiro rock and roll. E fiquei pensando os integrantes tocando essa música naquela época como deve ter sido louco o show.  Então vejo outro show com a mesma música, mas agora cover. De 1973, quase 50 anos depois, viajei para outro vídeo: agora, em 2012, outros músicos homenageando o lendário Led Zeppelin, lindamente, porém com um quê de frio na barriga: os próprios integrantes da banda original estavam assistindo ao espetáculo - inclusive o então ex-presidente dos EUA, na época, Barack Obama. Imagina a sensação que devem ter passado os próprios criadores da canção original, em que, no passado eram os artistas no palco, arrasando, e ,hoje, são plateia? Deve ser uma loucura imensa. O que se passou na cabeça dos caras? O filme que rodou na lembrança de cada integrante da banda Led Zeppelin e também dos que estavam tocando no

A metamorfose e o perigo de se aceitar de tal maneira ou querer mudar

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Imagine que, depois de um dia corrido, nada mais que a vida atual de um mero trabalhador, nada como um dia após o outro, você acorda pela manhã em sua cama e não consegue se mover direito. Logo, percebe que alguma coisa está errada consigo. Você se observa bem, olha de novo e constata que você é um inseto. Ou melhor, uma barata. Um dos insetos mais asquerosos do mundo. É isso! A partir daí você é uma barata. Então, vida que segue e vamos de Franz Kafka, A Metamorfose (1915). Essa obra tem ao menos 3 questões a serem refletidas, ou melhor, trazidas aos sprays dos inseticidas. Primeiramente, fazendo uma analogia com algumas questões atuais - na verdade isso sempre aconteceu -, vamos tratar, nesta ficção, o que é, possivelmente, revelado de uma pessoa que está sofrendo, vamos dizer, o processo de baixa autoestima, que é intimamente ligada à dificuldade de autoaceitação, amor-próprio e a falta de autoconhecimento. Segundo, isto pode ter duas origens: da própria pesso

O amor faz sentido?

É a luz sonora, Tem som de sabor Em plena hora faz chuva descer É só tocá-lo que o aroma se sente que o tempo, com ardor Em meio ao inverno quente O distraído notou Mas nada viu O lento acelerou porém logo partiu Nada fez sentido  Do sólido amolecido a paixão se viciou Fez o inteiro fundido A Terra ficou plana A gênese retrocedeu Perseu enfim nasceu Medusa ganhou fama A mente, caso pense com a língua não fala  A derrota que vence nada que se cala Sem nexo tal expor Ouro guardado em isopor tratado com todo zelo Identicamente, o amor

O suicídio que não mata

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Pintura de 1755, o suicídio de Cleópatra. Ouvindo “Flores”, da banda Titãs, repensei no despertar após uma vida que se foi. Apesar de não ter havido a morte do corpo físico, mas de uma vida em um momento de uma pessoa que mudou radicalmente após tantas intempéries. Lembrando que a música é uma clara menção ao suicídio, ou pelo menos sua tentativa, àquele que já chegou a este ponto. Primeiro, a música tem como seu primeiro verso “Olhei até ficar cansado/De ver os meus olhos no espelho”. O que estaria tramando o(a) protagonista dessa história que tanto se olhava pelo espelho? O que o espelho reflete àquele que se depara com ele? O que passa na cabeça de uma pessoa, que, provavelmente está a ponto de dar fim à sua existência, olha para si, encarando-se frente à frente diante do espelho?  Segundo, a música fala tanto de flores, o título é “Flores”, o que raio de flores são essas que estão em todos os cantos? FUNERAL? (Pergunta retórica). E, voltando ao espelho, quando uma pess

A liberdade. Somos livres mesmo? - Jean-Paul Sartre

Vou tentar ser breve no conceito filosófico de Jean-Paul Sartre, francês (1905 - 1980). Filósofo da corrente Existencialista, mas existencialismo ateu. Lembrando que para o filósofo francês, a existência de Deus, ou divindades não é ponto focal para sua filosofia. Sartre fala sobre a Liberdade. Seu pilar filosófico, naturalmente. A liberdade pertence a essência do humano, lhe é intrínseca. Não só somos livres, contudo, estamos condenados a isso. Condenados a sermos livres. Mas não é uma liberdade no senso-comum; não é essa a qual temos ciência, como de costume. Ou seja, fazer tudo o que der na telha quando as oportunidades nos batem à porta. Não é bem isso.  Todavia, existem outras definições: liberdade é você não ser servo da sua mente, inclusive da vontade desenfreada de ser livre. Ou melhor, segundo Kant, liberdade é você sobrepor a razão às pulsões, não se tornando refém delas. Entretanto, outro caso, não podemos nos tornar refém da razão em detrimento das pulsões - assim falava

É preciso ser inteligente

DA MESMA FORMA QUE É EXIGIDA CERTA CAPACIDADE MENTAL PARA SE ENTENDER UM INTELIGENTE, ESTA CAPACIDADE É TAMBÉM EXIGIDA PARA SE ENTENDER UM ESTÚPIDO. ESPERO QUE ME ENTENDAM.