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O nosso sorriso aberto

Hoje pela manhã liguei o celular e vi algumas mensagens da minha amiga e um link para uma música. Dizia ela: “Silvio, ouve isso. Olha que lindo! Letra linda! Eu choro ouvindo essa música. Muita energia. Algo curador para nossa mente. Comecei a sambar...”. Conversamos sobre o que significa a canção (que segue abaixo), a letra a melodia... Enfim. Ela faz-nos olhar para nosso âmago, nosso passado, ou presente e sempre nos identificamos com algo. No meu caso o violão. Já a minha amiga, o seu tamborim. E assim a vida caminha, o curso segue, como cada segundo dessa música, cada ritmo, cada melodia. Resumimos a conversa dizendo: "Na verdade o Samba é triste. É temperado com certa tristeza". É minha amiga Simone! Vamos que vamos, juntos nessa caminhada. Sambando, rindo, chorando, fazendo nosso ritmo. Obrigado Simone, minha amiga, por me presentear a manhã com esta Pérola! Está jóia maravilhosa que nós temos. “É Foi ruim à beça Mas pensei depressa Numa soluç

Aparentemente...

Muitos escondem o choro.  Mas o sorriso, dizem valer ouro. Demonstram-no demasiadamente. Saibam que ele é mais susceptível a falsidade. Muito mais do que às lágrimas de verdade. Muitos dos que pedem desculpas são afortunados; Reconhecem o erro, aprendem. Afinal, quem nunca errou? Pobre daquele que só diz obrigado, Não age, só observa e vive pedindo favor.

Não ousaria tocar em uma flor.

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Com o esplendoroso surgir da alvorada, Uma flor delicada em minha vida brotou. Tão pura, tão bela, tão singela, Um ser iluminado que Deus tocou. Não quero magoá-la. De qualquer forma machucá-la. Meu jeito duro e difícil; Insensível, incompreensível. Temo em dirigir-lhe a palavra; Muito menos olhá-la Jamais, sequer tocá-la. Não ouso me aproximar, Nem permanecer diante de tal. É a essência da natureza, A real beleza, completa riqueza. Ai! Se eu pudesse ao menos senti-la, Um milionésimo de segundo, mas não... Seu aroma, sua tez, seu calor... Minha aproximação causar-lhe-ia pavor. Apesar de ela não possuir espinhos, Descortês, arrancar-lhe-ia de vez. Pô-la-ia em meu pequeno jardim. Perderia-me facilmente, Em tentação iria cair minha mente. Minhas mãos ousariam tocá-la; Meus lábios beijá-la. Meu coração iria bater tão forte, Que o impacto machucaria-a. Eu não iria provar o sabor do mel, E sim o gosto amargo do fel. Mal eu posso

Anjo quase obscuro.

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Hoje vi um cara estranho. Se auto intitulava   Anjo da Morte, Não possuía nenhum rebanho, E sua espada, sem fio, não fazia corte. Era um cara sinistro sim e solitário. Gostei de suas asas e trajes cinzentos. Ele curtia ficar a sós no calvário, Recitando longos mantras de lamentos. Até que seu timbre de voz não me assustava, Sua face sem expressão também não. Parecia que um efeito sonoro o imitava, Em lugar de seu rosto havia um borrão. O cara era cômico e tinha um papo legal. Articulava sobre a morte, a vida; céu e inferno. Distinguia bem o carnaval do Natal, E dizia que enquanto vivo só andava de terno. Eu ri, pois o achei melhor agora do que em vida,  Porque estes não valem uma xícara de café. Geralmente os   de terno   têm uma vida bandida, E são exímios ladrões ou negociantes da fé. O pobre   anjo   concordou e riu também. Lembrou de um humilde s enhor   carpinteiro . Quando tentou instruir a todos da Terra e do além,

O não-amor existe?

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Tem gente perdendo a crença no amor. Tem autores que declaram ele não mais haver. Como um misto de sofrimento e dor, seja lá o que for. Quase sempre tira até a vontade de viver. Amor e dor? Seria um contrassenso! Sim, para aqueles que nunca amaram. Há os que já viveram algo intenso, E ainda assim se machucaram. O amor é! Ele é um estado. Não foi criado, nunca terá fim. Todos os dias deve ser procurado. E sancionado por anjos querubins.

Ogum é São Jorge, São Jorge é Ogum.

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Caminhando sob um estrelado céu Vejo uma esplendorosa lua cheia Parecendo uma noiva com grinalda e véu Os meus caminhos ela clareia. Ao lado dela há um Orixá e um santo padroeiro: Com sua espada, o imponente Ogum, E com seu alazão São Jorge Guerreiro. No céu vivas cores se mesclam. Irradia o forte vermelho da cor do sangue, Outra cor é da chama, o azul-pavão. Juntos tornam minha áurea brilhante. Lute por mim oh santo guerreiro! Me defenda grandioso Orixá! Nas minhas preces são sempre os primeiros. Pois vós nunca há de falhar. Mestre das armas, cavalheiro nobre. Batalhador, o verdadeiro forjador. Fez ferramentas em aço e cobre, Dizimou de seu povo o sofrimento e a  dor. Lutou contra o império, em carne pereceu. Mas sua alma é viva, emite raios de luz. Não se curvou diante do ódio, o venceu. Carregando seu eterno amor ao Mestre Jesus.

O fardo é leve?

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Reconhecer que não sabes lidar consigo, É um momento delicado e de um trabalho árduo. Não adianta correres, sumires, buscares abrigo, Pois é este teu grande e eterno fardo. Não deixe que qualquer coisa lhe abata. Isto será uma contínua transmutação. Terás de, como um soldado, enfrentar combates, Contudo, no fim, medalhas farás coleção. Hoje o tempo nebuloso está. Frio, chuva, trovões, total escuridão. Mas amanhã terás um perfeito dia a contemplar, Sob a luz do Sol junto a uma bela paixão.