O nosso sorriso aberto

Hoje pela manhã liguei o celular e vi algumas mensagens da minha amiga e um link para uma música. Dizia ela:
“Silvio, ouve isso. Olha que lindo! Letra linda! Eu choro ouvindo essa música. Muita energia. Algo curador para nossa mente. Comecei a sambar...”.

Conversamos sobre o que significa a canção (que segue abaixo), a letra a melodia... Enfim. Ela faz-nos olhar para nosso âmago, nosso passado, ou presente e sempre nos identificamos com algo. No meu caso o violão. Já a minha amiga, o seu tamborim. E assim a vida caminha, o curso segue, como cada segundo dessa música, cada ritmo, cada melodia.

Resumimos a conversa dizendo: "Na verdade o Samba é triste. É temperado com certa tristeza".

É minha amiga Simone! Vamos que vamos, juntos nessa caminhada. Sambando, rindo, chorando, fazendo nosso ritmo.

Obrigado Simone, minha amiga, por me presentear a manhã com esta Pérola! Está jóia maravilhosa que nós temos.

“É
Foi ruim à beça
Mas pensei depressa
Numa solução para a depressão
Fui ao violão
Fiz alguns acordes
Mas pela desordem do meu coração
Não foi mole não

Quase que sofri desilusão

Tristeza foi assim se aproveitando
Pra tentar se aproximar
Ai de mim
Se não fosse o pandeiro, o ganzá e o tamborim
Pra ajudar a marcar (o tamborim)

Logo eu com meu sorriso aberto
O paraíso perto, pra vida melhorar
Malandro desse tipo
Que balança mais não cai
De qualquer jeito vai
Ficar bem mais legal
Pra nivelar
A vida em alto astral”


(Jovelina Pérola Negra)

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