Depois da pandemia ouvi relatos de que condições particulares de alguns indivíduos possuíam certas anormalidades e que vinham afetando negativamente, não só seu organismo, como também o que se pode dizer do seu mental. A calmem-se! Não se trata de uma revisão da Metamorfose, de Franz Kafka. Não está sendo flagrado por aí nenhum Gregor Samsa atualizado para versão réptil . Porém, vem acontecendo quadros clínicos com alguns pequenos detalhes nos prontuários de muitas pessoas. Comigo, inclusive. Notei isso desde a reação da minha primeira dose da vacina contra COVID-19. Tive sintomas que nunca experimentei - incluindo o estado psicológico mais deprimente enquanto doente e sem vontade nenhuma de levantar enquanto acamado. Sabemos que aqui no Rio de Janeiro possuímos um carma com mosquitos. A dengue (e outras gangues) costuma trazer novidades patológicas, porém, foi depois da COVID-19 que as coisas começaram a ficar estranhas. Uma das coisas que ocorre é febre baixa - ainda que pareça norma...
Há muito tempo, coisa de uns 3 anos atrás, estava eu vindo do trabalho, quando me deparei com dois adolescentes, estudantes, namorando próximo ao colégio. Logo me surgiu uma melodia, algo leve, sutil, vagaroso, em tom maior, ritmo bem espaçado, com intervalos aumentando gradativamente... Sons de violinos, violões e piano. Música clássica! Mas, inquieto, harmonizei, em meio a tudo, estas letras: Quando a gente ama, O calor do Sol é mais intenso; O brilho das estrelas também; Tanto faz um ano, ou uma semana; (Mas basta um minuto com "alguém"). A noite, fica mais clara; O ar mais puro se respira; Tudo fica mais leve; Simplesmente o tempo para. Não há para onde correr; Não há como parado ficar; Ter um amor para se viver; Ter uma linda vida para amar;
Em meio à penumbra, um brilho surgiu, Um anel de ouro, um presente do destino. Com ele, o poder de ocultar-me, Um sonho antigo, um desejo divino. Diante disso, a moralidade me reteve, Uma questão de certo e errado. Pois com o poder de desaparecer, Poderia fazer o bem ou o mal sem ser notado. Inicialmente, minha mente se agitou com uma torrente de possibilidades. Eu poderia roubar riquezas, cair em vulgaridades. Porém, à medida que as horas passavam, a questão moral me atormentava. Pois bem, usei anel. Um segredo profundo, enquanto minha mente corria idéias, sem parar. Mas em todas as possibilidades que passavam, a velha ética vinha me afrontar. Um dia, passei por um espelho dourado, Com ornamentos bem detalhados, um espetáculo para ser visto. Olhei para o meu reflexo, nada havia notado. Apenas um vazio, um espaço que sempre me via bem quisto. A princípio, pensei que o anel estava em minha mão, Porém não! - percebi com espanto. Eu era invisível, sim, mas não por um anel...
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ResponderExcluirEm vejo flowers em vc !
ResponderExcluirEm vejo flowers em vc !
ResponderExcluirnota dez!!!
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