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Uma história solitária

Não sei por que o brasileiro não lembra de sua história, de seu passado recente. Não lembra que há uns anos atrás vivíamos sob um sistema completamente austero, um regime opressor, nefasto (e isso desde 1500). Tudo bem, àqueles que não viveram isso, claro, não têm como lembrar. Mas basta estudar um pouco, ler, se informar, ouvindo aos mais velhos, para se ter acesso ao que eu digo (Ao que a história diz). Hoje ainda há muito reflexo, na sociedade, devido ao nosso recente passado. Isso é óbvio. Tem sociedades que são marcadas por seus passados, de milênios de anos. Então imagine a nós, brasileiros, que somos bebês ainda no quesito democracia, cultura, política? Nós estamos encontrando, ainda, nossa identidade. Ser brasileiro, somente por que a sociedade diz que você nasceu no Brasil. Isso é evidente! Isso é para você tirar 10 na provinha de história ou geografia. Mas por conta do nosso passado, os nosso ancestrais, nosso tataravós, como fica? Ou foram apagados, ou queimados em

E se...

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E se você soubesse que: Da escuridão, é oriunda a candura; Tem um fim, o infinito; O medo é mais forte que qualquer bravura; Manso já foi, quem hoje é aflito. As lágrimas estão ressecadas; Só há expressões aterradas; A quem interessa as nuvens, o céu azul? Sendo que, onde se pisa, o chão é cinzento? Pode-se caminhar de norte a sul... Ignorando o algodão, exaltando o cimento. E se você soubesse que: A complexidade é cria do ócio; O ócio é oriundo da soberba; Tudo se torna um complicado negócio; É difícil escolher entre direita e esquerda. Nessas horas deve-se haver resiliência; Saber lidar, aprender e ter paciência; Não só de sangue se vivem as guerras; Por um bem maior, lutemos! Vamos abrir nossas portas e janelas; Para o mundo saudável, sem venenos.

Nada somos sem nós mesmos

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Devemos viver a igualdade. Sem mais para uns, Ou menos para outros. Somos afins, necessitamo-nos. Estamos emaranhados numa cadeia; Precisamente de congênere energia. Características, formas, sentimentos; Paixões, raivas, vastos pensamentos. Mas tudo isso é finito, limitado. Não há quem possa ser excluso de tal firmamento. Não há um paralelo, somos todos filiados. Desde poeiras, insetos, herbívoros; Feios, tolos, gentis e bonitos; Desinstruídos, poetas, profetas... Somos todos um só: Dos átomos até enormes planetas. Não devemos disso nos envergonhar: Ter-nos quem nos igualar. Somos parecidos, olhe bem... Formamos um belo par. Dois belos seres. Dois, três, mil, um milhão; Eu sou você, você sou eu; Eu, tu, ele... União! Somos todos iguais. Você pensa? Eu também. Você sorri? Isso faz bem. Eu choro, eu vibro, eu lido, eu vivo! Não há alguém diferente disso, Estarmos juntos esse é o objetivo. Perceba, desde que tudo fora criado!

Tão simples...

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Sintamos o Sol se por; O desabrochar de uma flor; Sejamos livres, respiremos vida; Juntos tocaremos a plenitude do amor.

Pétala Branca

Tudo que sobe, desce. Tudo que brota, floresce. É uma lei natural, Ai daquele que a Esquece. Há luz por ausência da escuridão? Ou tudo é escuro por falta de luz? Vermelho, é a cor do teu coração? Ou seria a cor da tua cruz? O amor há de vencer! Pode-se esbravejar, enlouquecer; Contudo, a sorte lhe conduz com perfeição; Arrebatando tuas dores, com muito prazer. Qual o motivo dessa tristeza? Doe toda ela para mim, querida. Exponha-me somente tua beleza, Seja a pessoa mais feliz dessa vida. Voe, tua mente é capaz! Podes visitar Vênus e Plutão; Ir para frente, para os lados e para trás; Simplesmente ir ao céu, elevar-te desse chão. Ouça tua voz, a que vem do coração. Desfaça-se de toda inútil paixão. Pense em ti, no quão valiosa és; Brotas encanto, além de toda inspiração. O Sol faz questão de, a ti, tocar, A Lua de, a ti, banhar. Tu és como a uma Deusa africana, Que não me cansarei de louvar.

Uma crítica ao céu.

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Pensando aqui... O céu é uma merda. De lá quero fugir. Não tenho dúvidas de que o céu está cheio de conservadores; fanáticos, fundamentalistas; milionários, negociantes da fé,  capitalistas ; homofóbicos, misóginos e xiítas. Sem contar os católicos... Ah, os católicos! Os queridos cristãos. Têm muita história pra contar desde a Santa Inquisição. Há o pior, disso tudo: aqueles que tem uma pequena posse, Mas se acham os donos do mundo. É dose! Imagina aquele pessoal do espiritismo: Me olhando torto, dizendo que estou com obsessor; os fiéis mais protestantes, abençoados: "Você é do mundo!"; "Em nome de Jesus, tá amarrado!". Todos são belos, perfeitos, Livres de qualquer pecado. Quero não. Obrigado! Tipo, sou pobre, fodido, do dinheiro contado. Não tenho nada o que perder para Deus, Realmente eu nunca irei para o céu. Que pena! Mas vamos que eu ganhe na mega-sena: E venha a i

Uma noite fria...

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Estou entorpecido. Tiraste todo meu vigor. Não há um dia que eu não tenha te esquecido, O carinho, a paixão, que virou amor. É como uma tempestade: Me transforma, me invade; Me desnorteia, me apequena. Meu coração extasia-se, faz alarde. Tu és os meus caminhos, A minha direção; O meu quente ninho, Onde acolhes o meu coração. Não me importa o frio, o calor, Nem a luz ou escuridão, Ponho meu coração em penhor, Erradico todo meu medo e ilusão. Nada é limite para o pobre coração de um escritor. És tão incrível que some no infinito. Estás além do êxtase e da dor, Não te comparas a nada que eu tenha escrito. Não consigo mais pensar. Palavras se esgotaram. Basta, parei de lhe elogiar, Frases lúdicas que passam. Tu és mais do que eu posso imaginar. O pensamento não consegue alcançar. Sou pequeno perto de ti,