A centelha que move a vida
A angústia emerge como um grito da nossa pífia sensação liberdade e da consciência necessária de nossa finitude. Ela transcende o mero estado emocional, revelando-se como catalisadora de questionamentos profundos sobre o propósito da vida e sobre o confronto inescapável com nossa própria dolorosa existência. De fato, a angústia se revela como a força motriz que impulsiona a roda da vida, incitando-nos a buscar significado e compreensão em meio às complexidades do ser. A angústia, portanto, é a centelha primeira que acende a luz da vida e vai queimando até os confins da nossa existência. (Imagem: Washington National Cathedral Gargoyle)