A centelha que move a vida
A angústia emerge como um grito da nossa pífia sensação liberdade e da consciência necessária de nossa finitude. Ela transcende o mero estado emocional, revelando-se como catalisadora de questionamentos profundos sobre o propósito da vida e sobre o confronto inescapável com nossa própria dolorosa existência. De fato, a angústia se revela como a força motriz que impulsiona a roda da vida, incitando-nos a buscar significado e compreensão em meio às complexidades do ser. A angústia, portanto, é a centelha primeira que acende a luz da vida e vai queimando até os confins da nossa existência.
(Imagem: Washington National Cathedral Gargoyle)
Muito bem. A angústia é uma força mesmo. (Vítor)
ResponderExcluirA busca da compreensão, o alívio da prisão, se dá com toda a intensidade partida da angústia, de quando já perdemos muito. De demasiadamente desatentos procuramos uma solução logo! Acredito que a dificuldade é que a prisão vai além desse conflito aparente e é necessário uma força e uma constância (vindas da tranquilidade) para ir além daquilo que conhecemos.
ResponderExcluir"a angústia como força motriz que impulsiona a roda da vida" muito bacana,👏👏
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