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Porrezinho 3. São Paulo, a Inglaterra no Brasil.

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O engraçado e incoerente essa imprensa, a oposição e os atingidos (antipetistas, demais eleitores, essa porra toda de olavismo e, também, os anti "marxismo cultural" [até mesmo os petistas em relação ao PT]). Pois bem, ninguém nunca percebeu que em São Paulo há esse mesmo rodízio, cópia quase que perfeita da dinastia no Reino Unido? Louco isso! Não se ouve um pio de ninguém. Parece até que não existe PSDB na cabeças em quase (quase mesmo) todas as eleições. Vejamos os governos paulista: em 1994, foi eleito Mário Covas (PSDB) e reeleito em 1998; Covas morreu em 2001 (saudoso Mário Covas!) e assumiu seu vice, Geraldo Alckmin (PSDB). Na sequência, o então vice Alckmin, se candidata e se elege… Tá, já estou cansado e sem paciência. O PSDB está no poder há 24 anos e sem prazo para o substituírem. O último tucano eleito foi João Dória (2018 - Gov. do Estado) e Bruno Covas, do PSDB, óbvio, que assumiu a prefeitura do próprio Dória pqp... em 2017.  Será que você vai me xingar se eu d

Porrezinho 2. Hoje tem Fla x Flu!

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Que belo exemplo sempre tivemos sobre as peripécias políticas das redes de televisão brasileira, heim? Não me refiro sobre a política do meio político, não. Mas o modo “fazer política” das emissoras e, consequentemente, pirraça. Tem emissora que não sabe perder; se acha acima do bem e do mal. Lembram da questão do futebol em plena pandemia? Sobre o campeonato do RJ? Faltou a Rede protestar com armas em punho; Campeonato Paulista, uma semana depois, foi só elogio e saudades; posteriormente o campeonato brasileiro, foi só alegria. Mas... Estranho!? Do campeonato carioca até o campeonato brasileiro - um mês depois, mais ou menos -, o número de infectados aumentou absurdamente e também os óbitos, consequentemente... O “normal” seria condenar ainda mais, qualquer evento desse porte. Bizarro! Por exemplo: se, desde o campeonato do RJ os números do COVID-19 estivessem diminuindo, então poderia-se entender tanta animosidade pela volta do esporte. Porém não foi isso que aconteceu durante a pand

O brasileiro pode se superar e viver uma democracia racial?

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Senado e Câmara aprovaram Lei Áurea em 5 dias. Fonte: Agência Senado Pensando no Brasil de hoje fui remetido a um conceito de Gilberto Freyre chamado de “democracia racial”, na obra "Casa-Grande & Senzala". Isso fez-me refletir rapidamente sobre um ponto: por que não foi superado o regime escravista além de outros preconceitos advindos do período colonial no Brasil? Haveria um motivo, ao menos, para essa superação? Pode-se até dizer que sim, mas há uns entraves nisso aí. Primeiramente, esta é uma questão complexa e que não se pode responder simploriamente. Porém com o pouco que se possui de lembrança e conhecimento histórico dá para traçar um esboço como resposta e até mesmo introduzir mais questionamentos.  Contudo, em segundo lugar, como se pode ver, um país tão diversificado etnicamente: pretos, brancos, nordestinos, nortistas, diversos povos indígenas, região centro, sul, sudeste… Território gigantesco, país continental e cada qual com suas peculiaridad

O caminho para o céu

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Eu estava ouvindo uma música, "Stairway to Heaven", do Led Zeppelin, ao vivo, num show em Nova Iorque, no Madison Square Garden, em 1973. Um verdadeiro rock and roll. E fiquei pensando os integrantes tocando essa música naquela época como deve ter sido louco o show.  Então vejo outro show com a mesma música, mas agora cover. De 1973, quase 50 anos depois, viajei para outro vídeo: agora, em 2012, outros músicos homenageando o lendário Led Zeppelin, lindamente, porém com um quê de frio na barriga: os próprios integrantes da banda original estavam assistindo ao espetáculo - inclusive o então ex-presidente dos EUA, na época, Barack Obama. Imagina a sensação que devem ter passado os próprios criadores da canção original, em que, no passado eram os artistas no palco, arrasando, e ,hoje, são plateia? Deve ser uma loucura imensa. O que se passou na cabeça dos caras? O filme que rodou na lembrança de cada integrante da banda Led Zeppelin e também dos que estavam tocando no

A metamorfose e o perigo de se aceitar de tal maneira ou querer mudar

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Imagine que, depois de um dia corrido, nada mais que a vida atual de um mero trabalhador, nada como um dia após o outro, você acorda pela manhã em sua cama e não consegue se mover direito. Logo, percebe que alguma coisa está errada consigo. Você se observa bem, olha de novo e constata que você é um inseto. Ou melhor, uma barata. Um dos insetos mais asquerosos do mundo. É isso! A partir daí você é uma barata. Então, vida que segue e vamos de Franz Kafka, A Metamorfose (1915). Essa obra tem ao menos 3 questões a serem refletidas, ou melhor, trazidas aos sprays dos inseticidas. Primeiramente, fazendo uma analogia com algumas questões atuais - na verdade isso sempre aconteceu -, vamos tratar, nesta ficção, o que é, possivelmente, revelado de uma pessoa que está sofrendo, vamos dizer, o processo de baixa autoestima, que é intimamente ligada à dificuldade de autoaceitação, amor-próprio e a falta de autoconhecimento. Segundo, isto pode ter duas origens: da própria pesso

O amor faz sentido?

É a luz sonora, Tem som de sabor Em plena hora faz chuva descer É só tocá-lo que o aroma se sente que o tempo, com ardor Em meio ao inverno quente O distraído notou Mas nada viu O lento acelerou porém logo partiu Nada fez sentido  Do sólido amolecido a paixão se viciou Fez o inteiro fundido A Terra ficou plana A gênese retrocedeu Perseu enfim nasceu Medusa ganhou fama A mente, caso pense com a língua não fala  A derrota que vence nada que se cala Sem nexo tal expor Ouro guardado em isopor tratado com todo zelo Identicamente, o amor

O suicídio que não mata

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Pintura de 1755, o suicídio de Cleópatra. Ouvindo “Flores”, da banda Titãs, repensei no despertar após uma vida que se foi. Apesar de não ter havido a morte do corpo físico, mas de uma vida em um momento de uma pessoa que mudou radicalmente após tantas intempéries. Lembrando que a música é uma clara menção ao suicídio, ou pelo menos sua tentativa, àquele que já chegou a este ponto. Primeiro, a música tem como seu primeiro verso “Olhei até ficar cansado/De ver os meus olhos no espelho”. O que estaria tramando o(a) protagonista dessa história que tanto se olhava pelo espelho? O que o espelho reflete àquele que se depara com ele? O que passa na cabeça de uma pessoa, que, provavelmente está a ponto de dar fim à sua existência, olha para si, encarando-se frente à frente diante do espelho?  Segundo, a música fala tanto de flores, o título é “Flores”, o que raio de flores são essas que estão em todos os cantos? FUNERAL? (Pergunta retórica). E, voltando ao espelho, quando uma pess