Dia cinza, dia em paz
Eu gosto de dias cinzentos, Chuva, trovoadas, vento... Reclusão, quietude, solidão, Sigo fugindo de todos pela contra-mão. Do silêncio, ouvir. Os ruídos, não mais escutar. Faz-me refletir, relaxar, Consigo até sorrir, me animar. Esses dias tão monótonos, Ora pacíficos, ora contundentes. Crio meus diálogos próprios, Misturo o frio com o quente . Aos olhos trazer belas escritas: De S hakespeare , Jung à Tolkien , Aos ouvidos belas melodias: Bach , Tocata e Fuga ; e Mozart , Réquiem . Olho para dentro de meu ser, Vejo um vasto e colorido universo. Voando conheço as belas estrelas, Mas volto ao mar azul e lá fico submerso. A morte é senão um alívio do corpo, Vou onde quiser, nada a me impedir. Na vastidão grito como um louco, Não vejo problemas em coexistir.