sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Sempre você





A natureza soando como um hino. 
Me dá forças para o caminho trilhar. 
Ao suave som do solitário violino. 
Leves melodias que me fazem voar.

Verei o majestoso Sol nascer.
Na mais bela alvorada. 
Dos sonhos de luz, irei trazer. 
A doce imagem da minha amada.

Na turbulência, me traz a calma.
Nos momentos de paz, me traz amor.
É um ser que ilumina minha alma.
Me expurga o sofrimento e a dor.

Não há mais expressões para lhe citar.
Mas não me canso de pensar em ti, querida.
Extasiado, tiro todas as horas para me apaixonar.
Sabendo que tu és o amor da minha vida.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Caminho da paixão




Cheiro de terra molhada.
Ruas e estradas.
De barro ou de terra pisada.
Direcionadas, iluminadas,
Floridas e bem perfumadas.

Ao caminhar eu sinto a vida.
Sinto-me vivo nessas meras encruzilhadas.
Da brisa ensaiada, à noite enluarada.
Oculta, na versada poesia entre o tudo e o nada.

Estradas, caminhos...
Entrei em perfeita sintonia, de noite e de dia.
Lembro-me quando você sorria.
Trazendo a mim, a alegria.
É... Estou apaixonado.

Sentados na relva ora sorrindo, ora chorando.
Vemos majestosos cavalos, aqui e acolá.
Delicadamente galopando.
Selvagens, porém domáveis.
Presenciando nossos gestos e afagos.
Estou apaixonado.

Ditados, agora no estrado,
Sob o céu estrelado, meditamos.
Você, linda ao meu lado, me acariciando.
Eu sei... Estou apaixonado.

Eu sou iluminado.
O ser criado, mimado.
Incompreendido, aturdido, indeciso.
Bondoso, pacífico e amoroso.
Coitado... Mas estou apaixonado.

Sempre perto de todos.
Estou perto de tudo.
Mais pareço uma estrela morta.
Tenho tudo, mas não tenho nada.


Sou o centro do mundo.
Solitário... Não, ainda não.
Não sou mais aquele moribundo.
Porque eu sei, estou apaixonado.

Não preciso mais que o teu calor

Tenho a ti, meu amor.
Então, tenho tudo. 
Sou a luz do Sol. Estou apaixonado.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Volta, minha bela.


Tem coisas que a gente nunca esquece.
Seja lá o que for.
A nossa frágil vida perece,
Mas nossos momentos são eternos.

Passam as estrelas, os astros.
O universo inteiro!
Vem em nossos sonhos bailar.
Em nossa memória estará.

Tudo passa, mas não o beijo.
Só aquele que sabemos dar.
É a arte de beijar.
Não tem como negar.
Nem disfarçar, nem ignorar.

Você tem uma coisa que fascina.
Por que ainda penso em ti?
Por que estamos presos,
Se somos livres em pensamentos?

Desde quando você partiu,
Minha vida se tornou uma questão de sorte.
É um jogo qual sempre perco.
Pois o maior valor que eu tinha, se igualou a morte.

Um dia você volta.
Um dia nos veremos.
Esquecerei toda essa revolta.
E uma nova vida de amor teremos.

Voando descobriremos um novo mundo em nós.
Faremos mais que fizemos numa pequena garagem.
Cantaremos canções numa só voz.
A música mais bela da nossa viagem.

Passaremos por lindos campos.
Voaremos sobre o lindo mar.
Deixaremos todos os nossos prantos.
No cominho que trilhamos para amar.
 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Lágrimas

Muitos escondem o choro; mas o sorriso, demonstram-no demasiadamente. Saibam que o sorriso é mais susceptível a falsidade do que às lágrimas.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O quê das rosas amarelas





Olhos pequenos, grande olhar.
Que me fascinam, me deixam aquém.
Lábios dóceis, que sou louco para beijar.
Me trazem o delicado desejo de ir além.

Tens o perfume de uma venusta rosa amarela.
Que exala paixão e me transforma.
Com seu tenro jeito de nobre donzela,
Seu genuíno amor, a felicidade me retoma.

Deitados sobre o vasto céu, eu e você estamos.
A paz sob o brilho das estrelas e o clarão da lua.
Te contemplo e reflito a que ponto chegamos.
Tendo você, na relva, completamente nua.

A favor a natureza conspira.
Sozinhos queremos o mundo, enquanto ele gira.
Entrelaçados em nossa explosiva energia
Vamos nos amando ao som da lira.

É teu o perfume mais suave e marcante.
Do seu delicado corpo este olor se exala.
Sinto em mim o ardor penetrante.
O qual, de ti, deriva lentamente de forma clara.

Minha vida ficou doce como mel.
Do teu feitiço, irradiante, fui partido ao meio.
Encontrei-me flutuando como pluma ao léu.
Sem medo, trauma ou qualquer receio.

O nosso romance de tão quente explodiu.
Eis que subitamente me dividiu.
 Parte nos teus braços se abrigou.
Outra, vagarosamente, ao céu subiu.

Apolítica

Um ato de violência política não revela apenas um crime de uma ação isolada. Ele expõe a fragilidade de nossas crenças políticas. Depois dos...