O quê das rosas amarelas
Olhos pequenos, grande olhar.
Que me fascinam, me deixam aquém.
Lábios dóceis, que sou louco para
beijar.
Me trazem o delicado desejo de ir
além.
Tens o perfume de uma venusta rosa
amarela.
Que exala paixão e me transforma.
Com seu tenro jeito de nobre
donzela,
Seu genuíno amor, a felicidade me
retoma.
Deitados sobre o vasto céu, eu e
você estamos.
A paz sob o brilho das estrelas e o
clarão da lua.
Te contemplo e reflito a que ponto
chegamos.
Tendo você, na relva, completamente
nua.
A favor a natureza conspira.
Sozinhos queremos o mundo, enquanto
ele gira.
Entrelaçados em nossa explosiva
energia
Vamos nos amando ao som da lira.
É teu o perfume mais suave e
marcante.
Do seu delicado corpo este olor se exala.
Sinto em mim o ardor penetrante.
O qual, de ti, deriva lentamente de forma
clara.
Minha vida ficou doce como mel.
Do teu feitiço, irradiante, fui partido ao meio.
Do teu feitiço, irradiante, fui partido ao meio.
Encontrei-me flutuando como pluma ao
léu.
Sem medo, trauma ou qualquer receio.
O nosso romance de tão quente explodiu.
Eis que subitamente me dividiu.
O nosso romance de tão quente explodiu.
Eis que subitamente me dividiu.
Parte nos teus braços se abrigou.
Outra, vagarosamente, ao céu subiu.
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