Do que eu estou falando?



Ela ainda permanece uma obra prima
Complexa, contudo muito poderosa
De nós ela fica bem acima
Não se compara a nenhuma joia preciosa


Tanto potencial
Mãe de toda criação
Muitos a julgam mal
Por causa de uma leve depressão


Não devemos nunca condená-la
Muito menos torná-la nossa inimiga
Com amor devemos serenamente observá-la
Com o maior respeito de nossa vida


O maior desejo, o ímpeto, afeição
Ou tudo deveria se dar somente à razão?


Sentimentos aprisionados
Não podemos controlá-la com facilidade
Ora como um trem desgovernado
Ora a ela se ajoelham todas as faculdades


Apenas deixemos ser, estar…
Com ou sem razão
Com ou sem emoção
Sentimento, movimento
Inerte, vazio...

Como poderemos saber quem é?
Seria o grande mistério do Universo?
Com ela pode-se ter fé
Ou simplesmente ser o reverso


Iluminada como uma vela:
As vezes fraca, imóvel, quase que apagando
As vezes, agitada, maravilhosamente, imensamente, ela
Uma forte chama a tudo iluminando


Não podemos vê-la, nem tocar
Apenas ser, estar:
Ela mente, engana, distorce, desequilibra
Ela é sincera, autêntica, lúdica, brilhante
Insanamente, lucidamente...
Fria ou quente...
A mente

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