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O alimento invisível no banquete da felicidade

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O africano Santo Agostinho de Hipona (354 - 430), bispo, filósofo, no dia 13 de Novembro do ano de 386 - dia de seu aniversário -, cisma de fazer uma espécie de banquete, na verdade um simpósio. Ele insiste que as pessoas devem, não só alimentar o corpo, como também a alma. Dessa forma, ele oferece comida aos seus convidados e também Filosofia. Seus convidados são, além de sua mãe - Santa Mônica -, o seu irmão, filho e primos. No decorrer das degustações, em dado momento, Santo Agostinho pergunta algo como “todos queremos ser felizes?”. Pergunta óbvia. Isso parece até imanente a qualquer ser vivente. Visto que quem já é feliz busca sempre um pouquinho mais; os infelizes, sabendo que são assim, buscam de alguma forma sair dessa situação.  Outra pergunta sucede, então, daí: será feliz quem tem o que quer? Eis uma pergunta quase que axiomática, porém, há um fio muito racional que pode passar por este poro como resposta, que é: depende muito do que a pessoa deseja. Há um juízo de valor nes

O Rio de Janeiro continua...

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Outro dia achei aqui em casa uma carta dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), datada de 2017, relatando um problema gravíssimo na região do “Triângulo Norte da América Central”, que é composto por El Salvador, Honduras e Guatemala. Na carta a ONG relatava que oferecia cuidados médicos e de saúde mental a dezenas de milhares de migrantes e refugiados daquela região. A coisa era tão grave nesses lugares que as pessoas estavam emigrando para o México e até Estados Unidos, devido a violência extrema a qual estavam submetidas. Ainda hoje essas regiões são as mais violentas do mundo, redutos das mais pavorosa gangue: “Mara Salvatrucha” ou “MS-13”.  Com isso remeti-me à situação no Rio de Janeiro e pensei: por que as violências ou as condições, às vezes, desumanas nas favelas - algumas quais até conheço -, não compelem as pessoas para fora desses lugares? Por que não se vê um êxodo nesses lugares violentíssimos - diga-se de passagem - aqui no Rio? Ou uma revolta, sei lá... No entanto, fui um pouco

Vou chamá-la de Yaripo

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Uma índia Yanomami; peito aberto, pés na terra úmida ambiente aromático devido às plantas que a circundava e com ela caminhava uma jovem puma;  A forte chuva que levantava o cheiro da Terra,  os cantos dos pássaros e diversos animais com suas vozes, desde lentos insetos à felinos velozes;  Toda a floresta amazônica abraçava a bela nativa,  pele rubra, cabelos negros, em meio à grandeza titânica do verde amazônico, sem ela não haveria vida; Caminhos, abertos; floresta densa, a mata é “fechada”, mas de coração, o espírito da mata atlântica abre a trilha para a solitária índia e suas firmes passadas; As folhas, algumas que chegavam ao dobro de seu tamanho, à índia, saíam canções sobre seus antepassados, suas glórias, sua rica cultura e seus costumes sem nenhum acanho;  Diferentes sons instrumentavam a ode da flora: as aves, uma composição, timbres notáveis, transcorriam pela amazônia adentro; suas notas iam além das diferenças entre agudos e graves; O Sol, ora surgia, ora se escondia na

Filosofem

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O coração ainda pulsa Parece vivo estar Na cabeça toda culpa De esta vida deixar Não é a dor que dói Nem é a indigestão É o que o ócio constrói ao caminhar na contramão Venha tempestade Cubra toda a vista, vossa majestade Altivez sinistra Dona da maldade Vontade bem quista

Don't Cry

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Não chore hoje Deixe isso para amanhã E quando chegar o amanhã Fale “não chore hoje” Não tem gosto, mas tem cheiro Após o desejo, desespero Cai a penumbra, perdição Agora vem o fel, aflição O cheiro se foi, o gosto fica Uma potência sinistra O sentido se multiplica e com ele uma luz à vista A luz pisca, deitada estás Uma límpida cama que voa Pessoas com máscaras correm atrás "Prometa Zina? Puxe-a pela proa" O corredor vai afunilando As fortes luzes vão piscando descompassadas, apagando-se do jeito que vais entregando-se Aquele cheiro reaparece A vontade também Mas é tarde - me parece Já estás chorando no além

Porrezinho 3. São Paulo, a Inglaterra no Brasil.

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O engraçado e incoerente essa imprensa, a oposição e os atingidos (antipetistas, demais eleitores, essa porra toda de olavismo e, também, os anti "marxismo cultural" [até mesmo os petistas em relação ao PT]). Pois bem, ninguém nunca percebeu que em São Paulo há esse mesmo rodízio, cópia quase que perfeita da dinastia no Reino Unido? Louco isso! Não se ouve um pio de ninguém. Parece até que não existe PSDB na cabeças em quase (quase mesmo) todas as eleições. Vejamos os governos paulista: em 1994, foi eleito Mário Covas (PSDB) e reeleito em 1998; Covas morreu em 2001 (saudoso Mário Covas!) e assumiu seu vice, Geraldo Alckmin (PSDB). Na sequência, o então vice Alckmin, se candidata e se elege… Tá, já estou cansado e sem paciência. O PSDB está no poder há 24 anos e sem prazo para o substituírem. O último tucano eleito foi João Dória (2018 - Gov. do Estado) e Bruno Covas, do PSDB, óbvio, que assumiu a prefeitura do próprio Dória pqp... em 2017.  Será que você vai me xingar se eu d

Porrezinho 2. Hoje tem Fla x Flu!

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Que belo exemplo sempre tivemos sobre as peripécias políticas das redes de televisão brasileira, heim? Não me refiro sobre a política do meio político, não. Mas o modo “fazer política” das emissoras e, consequentemente, pirraça. Tem emissora que não sabe perder; se acha acima do bem e do mal. Lembram da questão do futebol em plena pandemia? Sobre o campeonato do RJ? Faltou a Rede protestar com armas em punho; Campeonato Paulista, uma semana depois, foi só elogio e saudades; posteriormente o campeonato brasileiro, foi só alegria. Mas... Estranho!? Do campeonato carioca até o campeonato brasileiro - um mês depois, mais ou menos -, o número de infectados aumentou absurdamente e também os óbitos, consequentemente... O “normal” seria condenar ainda mais, qualquer evento desse porte. Bizarro! Por exemplo: se, desde o campeonato do RJ os números do COVID-19 estivessem diminuindo, então poderia-se entender tanta animosidade pela volta do esporte. Porém não foi isso que aconteceu durante a pand