sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Feliz aniversário mãe

Mãe; mulher; afeto; carinho...
Tudo o que ela faz é com muito amor.
Oriundo de Nossa Senhora, todo esse jeitinho,
Por seus filhos supera até a dor.

Minha mãe é tudo;
Parte dela eu sou;
Desde os sentimentos mais profundos,
A um pequeno gesto que mais me inspirou.

De seus filhos lhes sobram gratidão; (de mim e meu irmão)
A nós nunca faltou a educação;
Mesmo que numa reprimenda;
Sempre houve carinho e compaixão.

Conosco ela ri, se emociona, até chora;
Alegra-se quando também estamos;
Não dorme até que a gente retorna;
Mesmo quando estamos viajando.

Seu almoço, lanche ou jantar...
Que espetacular!
Sua torta de frutas...
Pelo último pedaço vira disputa.

Guerreira, agitada, "calorenta", mãe eterna;
Mais que qualquer rainha, imperatriz, qualquer lady;
Amo muito sua amizade, sua companhia materna;
Parabéns, minha mãe, Dona Neide.

Seu filho... Parabéns pelo dia de hoje, te amo.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Nublada Calmaria

Parece que o tempo parou.
Parece que tudo agora faz sentido.
Está tudo mais leve agora, mais calmo;
No ar uma serenidade...
A minha consciência é o meu abrigo.
Contudo, olho para o céu, Vejo nuvens carregadas,
Escondem tudo no além, Trazem chuvas e trovoadas.
O nevoeiro também se apresenta,
Dá a sensação do mundo estar parado.
O silêncio me toca;
A atmosfera cinza me provoca;
Quero andar por aí sem medo de olhar pra traz;
Quero seguir em frente sem medo de cair;
Mas rezo para chover,
Só ela pode me fazer parar e refletir.
Sozinho no Mundo estou;
O silêncio é ensurdecedor; Parece que no céu estou;
Não há a presença nem de animais; Não há alegria e nem dor;
Há sim, uma perspectiva de paz;
É assim que eu me sinto,
É assim que eu vou.
Quando as nuvens tomam o céu, a terra e o ar,
Parece estranho mas nisso, verdade há;
É o único momento em que respiro a vida;
Que sinto meu coração pulsar,
A alegria voltar,
O amor transbordar,
E a calmaria reinar. Somente nesse estado, que tudo passa a funcionar.

domingo, 4 de setembro de 2016

Ah o amor...

Há muito tempo, coisa de uns 3 anos atrás, estava eu vindo do trabalho, quando me deparei com dois adolescentes, estudantes, namorando próximo ao colégio. Logo me surgiu uma melodia, algo leve, sutil, vagaroso, em tom maior, ritmo bem espaçado, com intervalos aumentando gradativamente... Sons de violinos, violões e piano. Música clássica! Mas, inquieto, harmonizei, em meio a tudo, estas letras:

Quando a gente ama,
O calor do Sol é mais intenso;
O brilho das estrelas também;
Tanto faz um ano, ou uma semana;
(Mas basta um minuto com "alguém").
A noite, fica mais clara;
O ar mais puro se respira;
Tudo fica mais leve;
Simplesmente o tempo para.
 Não há para onde correr;
Não há como parado ficar;
Ter um amor para se viver;
Ter uma linda vida para amar;

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Uma história solitária

Não sei por que o brasileiro não lembra de sua história, de seu passado recente. Não lembra que há uns anos atrás vivíamos sob um sistema completamente austero, um regime opressor, nefasto (e isso desde 1500).

Tudo bem, àqueles que não viveram isso, claro, não têm como lembrar. Mas basta estudar um pouco, ler, se informar, ouvindo aos mais velhos, para se ter acesso ao que eu digo (Ao que a história diz).

Hoje ainda há muito reflexo, na sociedade, devido ao nosso recente passado. Isso é óbvio. Tem sociedades que são marcadas por seus passados, de milênios de anos. Então imagine a nós, brasileiros, que somos bebês ainda no quesito democracia, cultura, política? Nós estamos encontrando, ainda, nossa identidade. Ser brasileiro, somente por que a sociedade diz que você nasceu no Brasil. Isso é evidente! Isso é para você tirar 10 na provinha de história ou geografia. Mas por conta do nosso passado, os nosso ancestrais, nosso tataravós, como fica? Ou foram apagados, ou queimados em alguma fogueira da Santa Inquisição...?

Temos de mudar radicalmente nossa forma de pensar, de ser e de agir. Ainda há em nós, resquícios de uma escravidão, de uma ditadura, golpes, guerras, corrupções, e tudo mais que destrói a soberania de um estado, ou simplesmente que destrói uma pequena sociedade.

Pensemos no coletivo, pensemos que sozinhos não somos nada e que nem vamos a lugar algum. O ser humano precisa do ser humano. Pois desistir do próximo é, isolar-se, e afastando-se, implicitamente, é declarar guerra ao seu semelhante. Guerra, embate, disputa, apostas, azar, deixar a vida à própria sorte. Portanto, caminhemos juntos!

domingo, 24 de julho de 2016

E se...


E se você soubesse que:
Da escuridão, é oriunda a candura;
Tem um fim, o infinito;
O medo é mais forte que qualquer bravura;
Manso já foi, quem hoje é aflito.

As lágrimas estão ressecadas;
Só há expressões aterradas;

A quem interessa as nuvens, o céu azul?
Sendo que, onde se pisa, o chão é cinzento?
Pode-se caminhar de norte a sul...
Ignorando o algodão, exaltando o cimento.

E se você soubesse que:
A complexidade é cria do ócio;
O ócio é oriundo da soberba;
Tudo se torna um complicado negócio;
É difícil escolher entre direita e esquerda.

Nessas horas deve-se haver resiliência;
Saber lidar, aprender e ter paciência;

Não só de sangue se vivem as guerras;
Por um bem maior, lutemos!
Vamos abrir nossas portas e janelas;
Para o mundo saudável, sem venenos.







segunda-feira, 11 de julho de 2016

Nada somos sem nós mesmos


Devemos viver a igualdade.
Sem mais para uns,
Ou menos para outros.
Somos afins, necessitamo-nos.
Estamos emaranhados numa cadeia;
Precisamente de congênere energia.
Características, formas, sentimentos;
Paixões, raivas, vastos pensamentos.
Mas tudo isso é finito, limitado.
Não há quem possa ser excluso de tal firmamento.
Não há um paralelo, somos todos filiados.
Desde poeiras, insetos, herbívoros;
Feios, tolos, gentis e bonitos;
Desinstruídos, poetas, profetas...
Somos todos um só:
Dos átomos até enormes planetas.
Não devemos disso nos envergonhar:
Ter-nos quem nos igualar.
Somos parecidos, olhe bem...
Formamos um belo par.
Dois belos seres.
Dois, três, mil, um milhão;
Eu sou você, você sou eu;
Eu, tu, ele... União!
Somos todos iguais.
Você pensa? Eu também.
Você sorri? Isso faz bem.
Eu choro, eu vibro, eu lido, eu vivo!
Não há alguém diferente disso,
Estarmos juntos esse é o objetivo.
Perceba, desde que tudo fora criado!
Apesar do Universo se “expandir”,
Estamos sempre nos congregando;
Multiplicando, e se aproximando.
Nosso lugar é dentro do coração do próximo;
Assim como nosso coração a todos pertence;
Não devemos travar guerras, discórdia;
Pois não somos nós quem a vence.
Todos os seres, tudo que no espaço há,
Até aqueles qual não conseguimos enxergar:
Fazem parte de nós mesmos.
Tudo, todo, até o nada.
Somos também o vazio;
O começo, o impulso.
Também o escuro, a morte, o fim.


Tão simples...


Sintamos o Sol se por;
O desabrochar de uma flor;
Sejamos livres, respiremos vida;
Juntos tocaremos a plenitude do amor.

ATUALIZAÇÃO BETA v.5.7.0: AGORA MEUS ELETRODOMÉSTICOS SÃO PÓS-ESTRUTURALISTAS

Dizem, os pós-estruturalistas , que a linguagem constrói a realidade. Isso é ótimo, exceto nos dias em que eu preferiria que minha realidade...