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Mostrando postagens de julho, 2020

O brasileiro pode se superar e viver uma democracia racial?

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Senado e Câmara aprovaram Lei Áurea em 5 dias. Fonte: Agência Senado Pensando no Brasil de hoje fui remetido a um conceito de Gilberto Freyre chamado de “democracia racial”, na obra "Casa-Grande & Senzala". Isso fez-me refletir rapidamente sobre um ponto: por que não foi superado o regime escravista além de outros preconceitos advindos do período colonial no Brasil? Haveria um motivo, ao menos, para essa superação? Pode-se até dizer que sim, mas há uns entraves nisso aí. Primeiramente, esta é uma questão complexa e que não se pode responder simploriamente. Porém com o pouco que se possui de lembrança e conhecimento histórico dá para traçar um esboço como resposta e até mesmo introduzir mais questionamentos.  Contudo, em segundo lugar, como se pode ver, um país tão diversificado etnicamente: pretos, brancos, nordestinos, nortistas, diversos povos indígenas, região centro, sul, sudeste… Território gigantesco, país continental e cada qual com suas peculiaridad

O caminho para o céu

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Eu estava ouvindo uma música, "Stairway to Heaven", do Led Zeppelin, ao vivo, num show em Nova Iorque, no Madison Square Garden, em 1973. Um verdadeiro rock and roll. E fiquei pensando os integrantes tocando essa música naquela época como deve ter sido louco o show.  Então vejo outro show com a mesma música, mas agora cover. De 1973, quase 50 anos depois, viajei para outro vídeo: agora, em 2012, outros músicos homenageando o lendário Led Zeppelin, lindamente, porém com um quê de frio na barriga: os próprios integrantes da banda original estavam assistindo ao espetáculo - inclusive o então ex-presidente dos EUA, na época, Barack Obama. Imagina a sensação que devem ter passado os próprios criadores da canção original, em que, no passado eram os artistas no palco, arrasando, e ,hoje, são plateia? Deve ser uma loucura imensa. O que se passou na cabeça dos caras? O filme que rodou na lembrança de cada integrante da banda Led Zeppelin e também dos que estavam tocando no

A metamorfose e o perigo de se aceitar de tal maneira ou querer mudar

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Imagine que, depois de um dia corrido, nada mais que a vida atual de um mero trabalhador, nada como um dia após o outro, você acorda pela manhã em sua cama e não consegue se mover direito. Logo, percebe que alguma coisa está errada consigo. Você se observa bem, olha de novo e constata que você é um inseto. Ou melhor, uma barata. Um dos insetos mais asquerosos do mundo. É isso! A partir daí você é uma barata. Então, vida que segue e vamos de Franz Kafka, A Metamorfose (1915). Essa obra tem ao menos 3 questões a serem refletidas, ou melhor, trazidas aos sprays dos inseticidas. Primeiramente, fazendo uma analogia com algumas questões atuais - na verdade isso sempre aconteceu -, vamos tratar, nesta ficção, o que é, possivelmente, revelado de uma pessoa que está sofrendo, vamos dizer, o processo de baixa autoestima, que é intimamente ligada à dificuldade de autoaceitação, amor-próprio e a falta de autoconhecimento. Segundo, isto pode ter duas origens: da própria pesso