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Mostrando postagens de fevereiro, 2020

Onde estamos?

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Enfim, ao inferno cheguei Tudo aqui me é familiar logo percebi e estando cá Não muito me abismei: Do famoso lugar de onde vim Igualmente aqui tudo é afim Eis o inferno, portanto Onde se há discursos fraternos amigos sinceros, mas muitos prantos É um explorando o outro Esteja de trapo, uniforme ou de terno A maldade está nos quatro cantos Visando apenas o próprio bem o acúmulo de riquezas é a meta Não é daqui que as facções vêm nem os profetas, nem os poetas Ou qualquer sociedade secreta Pois as coisas aqui são abertas Tudo às claras, transparentes, brancas De “boa intenção” têm tantas Ludibria-se a quem aqui manda Todos roubam, são corruptos Aliciam, desvirtuam, são sujos Por qualquer coisa matam Há também aqueles “isentões” Pregam a paz, geram revoltas Mas tudo por alguns milhões Sejam de "likes", grana, "visualizações" Estes motivam findar o sistema Até que seria muito legal Imagine! Ao inferno dar um fim? Só que não, não será assim Outros o assumirão de f

Conheça-te

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Um jovem guerreiro estava muito mal Ele não sabia a fonte do seu problema Coisas turvas como um lamaçal Correu à janela do castelo com um tema A vista era de uma lua quarto crescente , linda Iluminando parcialmente tudo à sua volta Ofuscada por tenra nuvem e resistente Majestosa, imóvel, imóvel eternamente Como se disponível para seus lamentos À Lua, não adiantou resmungar Então, o jovem, pôs-se a, com um grilo, uma conversa tentar Mas antes, a si mesmo questionou: "A certeza é uma condição para o conhecimento?" O grilo achando que a pergunta lhe era direcionada, respondeu: "Há muito existiu um homem Ele tinha certeza de ao menos uma coisa…" Curioso, o cavaleiro, ao grilo retorquiu: "quem seria esta pessoa?" Ignorando sua pergunta continuou o inseto: "a lua nos ilumina, correto? Porém, ela não tem certeza disso E a luz que de si emana, não é sua Esta lhe é emprestada Uma realeza sem luz própri

A fúria dos Titãs

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Do alto da montanha presencio Tempestade ao norte e ao sul Sua eletricidade me causa arrepio Nuvens densas sob o céu azul Estas, açoitadas por dois Titãs com chicotes de prata em chamas Iluminam-se, deveras espantadas Caóticas contendas luzentes que o céu cruzam subitamente Incomensuráveis estouros ecoam Violentos, à barreira do som transcendem Gotas de suor respingam do céu São milhões delas cintilantes O monte fica qual uma noiva sob véu Devido aos esforços dos gigantes Talvez sejam doces lágrimas Pois em suas histórias de mil páginas Deuses guerreiam por aqueles que oram e no lugar dos mortais, Eles choram Assim a Terra treme e todo meu corpo É uma força muito impressionante Eu, mero mortal, sentir a fúria dos gigantes