A reviravolta do agora

O tempo urge...
Quereis ainda ser os conformados?
Os indivíduos controlados?
É tempo de revolta!

De se virar a mesa
Da ida sem volta
Transmutar valores
Tornar o padrão em caos

É hora de pecar, senhoras e senhores!
Não deveis agradar a ninguém
Quiçá prestar contas, penhores
Nem na hora da vossa morte, amém

Se lhes devem? Não os pagueis
Se lhes tomarem? Os roubareis

Não deem ouvidos aos seus ideais
Vos acusam de viverem às escuras
Mas não sabem, pobres mortais
Vivem cegos sob a luz da usura

À tinta no papel, monogamia
Na distração da lei, é orgia

Viveis! Do jeito que quereis vós
Não rendeis homenagens aos céus
Não te apegais a uma santa muleta
Desfaçais dos apertados nós!

A vida é aqui, agora
A Terra é onde pisais
Deixais Deus de fora
Pois serdes ainda animais

Deus é infinito
Imortal
Sem fim, nem início
Atemporal

O que conheceis além de vosso tempo?
O que sabeis da eternidade?
Nada disso vos cabe
Estais com grave enfermidade

Respireis! É o que sobrais
A cabeça não abaixarais
Vivais como reis e rainhas
Sem julgamentos, sem morais

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