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Porre nº 4

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(É o porre nº 4 mesmo? Acho que sim… Estou um tanto bêbado, mas dá pra levar). Hoje o porre vai ser um porre! Por quê? Está frio, chove, e é domingo! Não pela chuva ou o frio, mas é que odeio o domingo. E esse porre, na verdade, é mais em homenagem aos camaradas russos, que derrubaram 71 dos 103 mísseis de cruzeiro lançados pelos EUA e seus aliados (Reino Unido e França), contra a Síria, na sexta-feira à noite. E que não haja mais um tiro. Nem na Síria, nem aqui no Brasil, nem em lugar algum. Igualmente em guerra, nós, a Síria, EUA, Reino Unido, Rússia e etc, morre-se centenas de inocentes. Este circo todo armado ai pela superpotência é uma tragédia fantástica. Lamentável! O foda é que tem-se ciência de que a investida da galera do ocidente é puro e somente interesse próprio. Ou seja, lucro e demonstração idiota de poder. Escravizar mais um estado-nação, mais um território, mão de obra barata e etc. Além, também, da necessidade de embebedar seus brinquedinhos de quatro rodas e

Porre nº 3

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Hoje foi tão bizarro que eu me flagrei extremamente compenetrado, imaginando-me, sentado na Lua, assistindo a Rússia metendo míssil nos norte americanos. Em resposta aos camaradas russos, a mãe das guerras, lançou também toda a sua ofensiva destrutiva pelos ares. O louco foi ver o líder russo, gargalhando, ao perceber que os mísseis americanos, de tão potentes, deram duas voltas no globo terrestre, perdendo seu rumo e caindo: um na Coreia do Norte, o segundo em Israel e o terceiro acertou ao próprio Estados Unidos. O planeta Terra, visto da Lua, ficou irreconhecível em meio às diversas luzes que se destacavam, explosões em toda parte, mísseis desenhando os céus, e o nobre presidente russo sentado, no Kremlin, jogando “Angry Bird” com seu "tablet", de fabricação nacional. A Terra, de azul ficou cinza. Bizarro! No lugar do verde, foi acrescido o vermelho. Mas não, não é uma alusão! Mesmo porque a Rússia nunca foi comunista e nem sequer está perto de ser. E não, também! A

Porre nº 2

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Este porre vai ser um paradoxo em relação ao primeiro. Um porrezinho suave, nada além da conta. Enquanto assisto aqui o velho sabiá indo pra gaiola; coleiros cantando a razão; bem-te-vi jogando alpiste fora; e o patinho nadando no lixão. Se liga só! O espaço qual vivemos está se alterando. O pássaro está indo para a gaiola, as cobras estão soltas. Alguns répteis, e outros insetos, apresentam-se contra toda fauna. Algo perdeu a sua essência. Existe um movimento muito forte, uma onda. Há uma guerra, seja visível, palpável ou não, ela está presente também no âmbito metafísico, na essência de cada cidadão e que essa força a tudo sintetiza. Tudo se move e se constrói. Se molda, se refaz. Tudo acontece como em um embate. Explico: Nada existiria sem uma oposição, sem as contradições. Mas a medida que o tempo passa, esse choque, essa reação, se torna mais violenta. Quer dizer, os opostos, ou estão muito distantes um do outro vindo a se encontrar numa velocidade muito grande, ou estão r

Porre nº 1

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Tratarei de escrever em porres, alguns temas que simplesmente vagueiam por minha cabeça. A cada porre, um bilhão de pensamentos. E como eu estou racionando tudo, não quero desperdiçar meus devaneios. Vou tentar moderar. Não quero vomitar tudo de uma vez, pois um porre não é lá algo muito prazeroso para ficar se esbanjando assim. Dando início então, a um assunto qualquer, gostaria de falar sobre trabalho. E lembro uma vez, que, não sei quem foi que disse que trabalhar muito, arduamente, é digno e salutar. Algumas cabeças ilustríssimas entendem “relações de trabalho” como se fossem Matemática ou Física. Por exemplo: Se eu trabalhar carregando peso, ou fazendo esforço extra-humano, é mais honroso à trabalhar sentado/ parado. Parece que a dignidade vem na proporção do esforço feito no trabalho com pernas e braços. E o resultado: o salário no fim do mês, grana $². Mais força (Newton), mais sacrifício, maior salário $. Seria justo pensar assim? Karl Marx seria um bom nome para ess

O pobre livro do saber

Hoje a capa de um livro se apresenta mais interessante Seu verdadeiro conteúdo jaz, esquecido na estante Não há mais inspiradores versos Perderam-se seus valores Valores esses que estão inversos em páginas frias, ausentes de cores Não é saudosismo E nem um desgosto com presente Também não se anseia o iluminismo Quiçá o absolutismo novamente Expressar-se é o ponto chave Contudo isolado da razão Instintos traduzem a novidade Pai de uma melhor opinião Pensar penoso é Interpretar é desumano Quem pensa ganha a fé Quem tem fé vive reclamando A filosofia morreu! Questionamentos mais, não há Tem-se um livro aberto ao breu Sem páginas para folhear

A reviravolta do agora

O tempo urge... Quereis ainda ser os conformados? Os indivíduos controlados? É tempo de revolta! De se virar a mesa Da ida sem volta Transmutar valores Tornar o padrão em caos É hora de pecar, senhoras e senhores! Não deveis agradar a ninguém Quiçá prestar contas, penhores Nem na hora da vossa morte, amém Se lhes devem? Não os pagueis Se lhes tomarem? Os roubareis Não deem ouvidos aos seus ideais Vos acusam de viverem às escuras Mas não sabem, pobres mortais Vivem cegos sob a luz da usura À tinta no papel, monogamia Na distração da lei, é orgia Viveis! Do jeito que quereis vós Não rendeis homenagens aos céus Não te apegais a uma santa muleta Desfaçais dos apertados nós! A vida é aqui, agora A Terra é onde pisais Deixais Deus de fora Pois serdes ainda animais Deus é infinito Imortal Sem fim, nem início Atemporal O que conheceis além de vosso tempo? O que sabeis da eternidade? Nada disso vos cabe Estais com

Um, descomplicado, mundo

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GONZALES, Rolan. Mundo Surreal 2008. Vamos criar um mundo? Ou melhor, um planeta? O que podemos instituir em um segundo? Quantas cores usaremos na paleta? O ar, o fogo, o mar Terra, água… Não importa a ordem O que primeiro criar? Não importa o sentido Basta apenas sonhar Como a primeira vez de um arco-íris da inédita palavra dita do inesquecível primeiro beijo... Deixe este mundo eclodir Deixe o que há de mais belo brilhar Sinta o doce aroma no ar Seguremos as mãos da natureza Assim eliminando toda a tristeza Explícito é o anseio do novo mundo brotar Ouça o silêncio; sinta a fragrância Aprecie as cores, o verde em abundância O cinza, o preto, o branco também. À ausência de som, adicionaremos tons Maiores, menores; sustenidos, bemóis Intervalos consonantes, dissonantes Alguns lentos como raios, outros rápidos como caracóis A gravidade não será necessária Nosso planeta será somente um adereço Iremos voar junto ao mar Caminhando, às nuvens tocar Moldá-las, desenhá-las como quiser