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Nietzsche, o imor[t]al

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Cada período tem sua particularidade. Cada geração se transforma, se adapta; tudo flui e ganha forma no agora, no agora, no agora... A cada tempo, seja como numa fração de segundos, seja a cada mil anos, pensamentos já firmados outrora, vão brotando novamente, ora aqui, ora ali, servindo a diversos propósitos. Isso acontece quando lemos livros de pensadores, até mesmo os antiguíssimos escritos dos gregos do século quinto antes de Cristo, por exemplo, e conseguimos encaixar seus pensamentos perfeitamente no hoje, no agora, sem erros, sem ter que aparar arestas, significá-lo perfeitamente.  Sobre isso, mais ou menos, Descartes já afirmava, no Discurso do Método, que "a leitura de todos os bons livros é como uma conversa com as pessoas mais ilustres dos séculos passados [...] uma conversa refletida na qual eles só nos revelam seus melhores pensamentos". Então, aproveitando-se deles - como se numa fórmula matemática -, seria como se aplicássemos, hoje, suas sabedorias mais antiga