Nietzsche, um soneto diante de tudo
Não preciso abrir os olhos para ver
Nem para chegar tão cedo, correr
A bruta consciência não sou eu
O leve pensamento não é meu
O que é que na verdade eu sou?
O suave som que desliza pelo ar?
O revolto rio que encontra o mar?
No tempo, a potência no apogeu Nenhum céu ditoso sobre mim paira Ou sob uma terra infausta piso Que a Terra suba ou que o céu caia O que é o bem, o que é o mal? Quem está acima de um ou de outro? Ninguém é mais digno por sua moral
No tempo, a potência no apogeu Nenhum céu ditoso sobre mim paira Ou sob uma terra infausta piso Que a Terra suba ou que o céu caia O que é o bem, o que é o mal? Quem está acima de um ou de outro? Ninguém é mais digno por sua moral
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