Silêncio!
O silêncio é um fenômeno
É uma linha fina, eterna
Percorre todo o universo
Não teve início e nem é finito
Até entre os meios mais barulhentos
Há sobreposições entre silêncios e ruídos
O silêncio, na verdade, é a ausência do som?
Ou o som é a ausência do silêncio, por exemplo
O som é uma vibração; o som é onda
E o silêncio?
Entre ruídos e silêncios; sim e não; altos e baixos
Tudo ou nada, Deus ou diabo:
Som e silêncio acontecem, mas não convivem
Se intercalam
Enquanto existe um
O outro descansa solenemente
Mesmo que isso leve milissegundos
Porem quem predomina é aquele que se cala
Porque o silêncio predomina o mundo
Contudo há um paradoxo
O silêncio existe, mas para ouvi-lo não há exito
Fique em silêncio: ouvirás o ar que respiras
Não faça barulho: ouvirás a vida
o coração pulsando, em intervalos
uma forte, seguida de uma fraca batida
Tudo isso num perfeito embalo
Segundo a ciência, nada existia antes da explosão da criação
Somente silêncio e escuridão
Até para a religião, havia primeiro o silêncio
Muito silêncio ensurdece, enlouquece
Também inspira, instiga, estremece
A noite cai, o silêncio brota.
A manhã brilha, o som se nota.
A Lua é silenciosa, contudo misteriosa
O Sol expressivo, porém barulhento
A Lua, soa como uma orquestra esplendorosa
O Sol, um ruído esmerilhento
O silêncio é monótono, fúnebre
O som é vida, é movimento
E vice-versa, diga-se de passagem
Ouço vozes, ouço lamentos, improvisos;
Sons de instrumentos, de festas, risos;
Escuto alegria e também a tristeza:
O gargalhada do plebeu e o choro da princesa.
O que vem junto a essa felicidade?
Seria o som da maldade?
E com o silêncio, o que o segue?
Seria o amor que à alma tocou?
Ou a morte que o procede?
Os maiores diálogos vêm do "silêncio"
As maiores paixões, o sexo
Apesar do suspiro, do gemido e sussurros
o silêncio ainda faz nexo
Quando querem nos calar, em opressão
A atitude em silêncio, a melhor repressão
O som possui diversas formas de expressão,
E possui vários sinônimos;
O silêncio não.
E confronta diretamente com seu antônimo.
O silêncio existe, porém não
É muito louco entendê-lo, ouvi-lo
Quer estando em silêncio ou não
Assim como ele está presente,
desde o sempre,
ou, até o fim
Existe um "silêncio",
produzido por você e por mim
Na religião, Deus, em silêncio, se comunica
Calado, pede-se em prece; por Ele se suplica
Cada um sabe senti-lo, usá-lo
Quando cantamos, ou quando em louvação
Antes de assoviarmos, de balbuciarmos
Antes de qualquer grito, qualquer explosão
Há um silêncio que, nos faz, da vida, termos noção
Ouça esse silêncio, talvez seja possível
Será a mais pura e melhor sensação
É uma linha fina, eterna
Percorre todo o universo
Não teve início e nem é finito
Até entre os meios mais barulhentos
Há sobreposições entre silêncios e ruídos
O silêncio, na verdade, é a ausência do som?
Ou o som é a ausência do silêncio, por exemplo
O som é uma vibração; o som é onda
E o silêncio?
Entre ruídos e silêncios; sim e não; altos e baixos
Tudo ou nada, Deus ou diabo:
Som e silêncio acontecem, mas não convivem
Se intercalam
Enquanto existe um
O outro descansa solenemente
Mesmo que isso leve milissegundos
Porem quem predomina é aquele que se cala
Porque o silêncio predomina o mundo
Contudo há um paradoxo
O silêncio existe, mas para ouvi-lo não há exito
Fique em silêncio: ouvirás o ar que respiras
Não faça barulho: ouvirás a vida
o coração pulsando, em intervalos
uma forte, seguida de uma fraca batida
Tudo isso num perfeito embalo
Segundo a ciência, nada existia antes da explosão da criação
Somente silêncio e escuridão
Até para a religião, havia primeiro o silêncio
Muito silêncio ensurdece, enlouquece
Também inspira, instiga, estremece
A noite cai, o silêncio brota.
A manhã brilha, o som se nota.
A Lua é silenciosa, contudo misteriosa
O Sol expressivo, porém barulhento
A Lua, soa como uma orquestra esplendorosa
O Sol, um ruído esmerilhento
O silêncio é monótono, fúnebre
O som é vida, é movimento
E vice-versa, diga-se de passagem
Ouço vozes, ouço lamentos, improvisos;
Sons de instrumentos, de festas, risos;
Escuto alegria e também a tristeza:
O gargalhada do plebeu e o choro da princesa.
O que vem junto a essa felicidade?
Seria o som da maldade?
E com o silêncio, o que o segue?
Seria o amor que à alma tocou?
Ou a morte que o procede?
Os maiores diálogos vêm do "silêncio"
As maiores paixões, o sexo
Apesar do suspiro, do gemido e sussurros
o silêncio ainda faz nexo
Quando querem nos calar, em opressão
A atitude em silêncio, a melhor repressão
O som possui diversas formas de expressão,
E possui vários sinônimos;
O silêncio não.
E confronta diretamente com seu antônimo.
O silêncio existe, porém não
É muito louco entendê-lo, ouvi-lo
Quer estando em silêncio ou não
Assim como ele está presente,
desde o sempre,
ou, até o fim
Existe um "silêncio",
produzido por você e por mim
Na religião, Deus, em silêncio, se comunica
Calado, pede-se em prece; por Ele se suplica
Cada um sabe senti-lo, usá-lo
Quando cantamos, ou quando em louvação
Antes de assoviarmos, de balbuciarmos
Antes de qualquer grito, qualquer explosão
Há um silêncio que, nos faz, da vida, termos noção
Ouça esse silêncio, talvez seja possível
Será a mais pura e melhor sensação
Amei
ResponderExcluirbela ode ao silencio! Gostei Muito!
ResponderExcluirGoste!!
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