O anjo caído
Hoje eu
falhei.
Sei que
errei.
Coisa que
não se rouba, roubei.
Nem isso
faria um bandido, eu sei.
Não foi
dinheiro ou bens.
Foi muito
mais do que um nobre homem tem.
Assim
como a pesada chuva que cai,
Meu duro
coração se esvai.
Em meio
às ensurdecedoras trovoadas,
Minha
pobre consciência pesa toneladas.
A vontade
de agora sumir,
Mescla-se
com o tenro anseio de me punir.
Tamanha
vergonha me arrebata de frente,
Quão a
força de um violento raio estridente.
Sumiço,
ilusão, remorso, punição,
Derramarei
meu sangue em prol de minha evolução.
Vou me
arrastar ao infinito,
Rumo ao meu perdão.
Rumo ao meu perdão.
Só
voltarei quando erudito,
Bem mais sereno. Um ancião.
Bem mais sereno. Um ancião.
Remissão,
virtude,
Cura, salvação.
Cura, salvação.
Como a felicidade de um adolescente,
Perante uma paixão.
Perante uma paixão.
Tá ficando bonito isso aqui, hein?
ResponderExcluirTinha um tempo que não fazia uma visita...
Belo trabalho! Boa sorte, Silvio.
Abraços,
Mari
Olááá minha produtora rsrs
ResponderExcluirTá maneiro né? Fez um ano :D
Parabéns meu amigo, estou surpreso e contente.
ResponderExcluirObrigado irmão.
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