Sol, céu, nuvem cor de mel.
Da minha janela aprecio o céu. Não é o mesmo que costumo ver. Um azul raro com nuvens em tons de mel, Mesclam-se e trazem-me a paz que eu queria ter. Ao fundo vejo uma verde e imponente montanha. Desejo profundamente estar em seu topo. Apreciar toda maravilhosa paisagem. E tocar o céu como num sonho louco. A cigarra canta. Seu longo timbre me encanta. Me faz lembrar que um dia já fui criança. Quando eu desenhava no chão um Sol sorridente. Para afastar a chuva e os trovões. Que me faziam trincar os dentes. A noite cai. O dia sai de cena. Lentamente se esvai. Deixando minha mente mais serena. O silencio brota. Tudo muito tranquilo. Como num suntuoso cemitério. Onde alguns param para descansar. Ouço um ordenado ruído. É de um grilo falante. Que comigo deseja se comunicar. E eu não o ignoro. A ele desabafo, choro. Sem medo, nem pesar. Lamentos e tristezas, Que todo se humano tem para contar. No céu agora há e