terça-feira, 16 de junho de 2015

É serio!





A você não vou mais mentir.
Não tenho mais palavras para lhe conquistar.
Se, para ti, apenas eu puder sorrir,
De amor e alegria, irás se fartar.

À noite quero te afagar.
Com você enlouquecer.
Os teus lábios adoçar.
E em teu seio amanhecer.

Não doeu, nem sangrou.
Mas parti meu coração em dois.
Um pedaço, com a saudade ficou,
O outro... Te conto depois.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

A dança

Tua luz brilhou no céu.
Fez o amor, deu vida!
Tiraste de mim o escuro véu.
Curaste-me de uma grande ferida.

Longe de mim estás.
Perto de ti somente em sonhos.
Desejo a mim teu amor voraz,
Perdurar por mil anos.

Minha estrela, não se vá,
Aproxime-se mais de mim.
No vasto espaço livre a cruzar,
Como um lindo anjo querubim.

Ouvindo uma nobre sinfonia,
Meu coração se emocionou.
Lembrando os passos de magia.
De uma dança que nunca terminou.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Sentimento ou dor?


Após ler uma frase de Leonardo da Vinci: "onde há muito sentimento, há muita dor", refleti sobre algo que eu havia escrito há um tempo...

A dor, se adentra em meu ser (é difícil de dizer).
Lentamente, capaz de à claridade, escurecer;
De à felicidade, perecer;
Do doce aroma, apodrecer;
De meu sorriso, entristecer;
Da vida, morrer;
 
 Não quero mais respirar a dor.
Não quero mais sentir o amor.
Meu universo é o pavor,
Tristeza, solidão e dor.

Mergulhei no negro tempo infinito.
Até minha ilusão foi perdida,
Jogado no espaço estou,
Sem nenhuma esperança de vida.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Nem o capeta...




A sociedade cruelmente se sufoca.
Conscientemente em suas próprias amarras.
E por muito menos se enforca,
Furiosamente mostrando suas garras.

Tudo agora é motivo para curtir.
Dificuldades em aceitar as diferenças.
Hoje é agradável compartilhar e oprimir,
Para amanhã estrangular as nossas crenças.

É muito fácil ao humilde desterrar,
E também àquela simples minoria orientada.
Com o furioso chicote a arrebatar,
Nos debulhamos em pavorosa gargalhada.

Aquele terrível a quem chamamos de capeta,
O prazer não mais encontra em nós,
Quer viver longe desse pavoroso planeta,
Das nossas amarras ele não desfaria os nós.

Não a romperia por extrema raiva ou por vingança,
Tem como seu maior medo o ser humano.
Quer a todo custo evitar essa aventurança,
Sabendo que o homem para a maldade é soberano.

Apolítica

Um ato de violência política não revela apenas um crime de uma ação isolada. Ele expõe a fragilidade de nossas crenças políticas. Depois dos...