segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A cruz



Pode a escuridão cobrir a luz
Pode haver nebulosidade
Que o poder da gloriosa cruz
Nos traz o espírito de liberdade
Amém!

domingo, 14 de setembro de 2014

A flor do filme da minha vida


Você me ensinou
A ter mais carinho
Ter mais cuidado
E a ter mais amor

Pois uma flor
Foi feita para ser tocada, apreciada
De forma bem delicada
E regada com o mais puro ardor

Eu, antes, um homem insensível
De jeito impossível
Um ser indomável, irrefutável
Que duras pedras ornamentavam
Até a minha frígida emoção

Oh mulher! meu bem, só tu sabes
De forma dócil, alegre e suave
Que tens no controle a minha paixão
E o acelerado ritmo do meu coração

Hoje canto apaixonado, sou feliz
Faço juras de amor à minha querida
Contracenando com a principal atriz
No melhor filme de toda minha vida

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Lua encantada.




Oh luar, lua de prata.
Traga aquela, por favor,
No compasso de uma sonata,
Para dançar comigo o eterno embalo do amor.

Se choro não é de tristeza não.
Nem é saudade, simplesmente é prazer.
Por que Deus me estendeu Suas mãos,
E deu a mim a alegria de viver.

Noite cai, estrelas brilham.
Espero o alvorecer de um novo dia.
O céu, em meus olhos cintilam.
A luz que de você irradia.

Não me canso de a ti esperar.
Que, até ao mar, as montanhas se movam.
Pode o mundo todo se findar.
Esgotar todos os versos que trovam.

Volta, meu amor divinal.
Para os braços deste humilde mortal.
Que um dia lhe fez Deusa.
De extremo encanto, magia e beleza.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Amor, o amor.


Demorei, mas encontrei o amor
Dizem não ser fácil de achar
Não sofri, não senti nenhuma dor
Agora comigo ele eternamente estará

Já posso contar os segundos
É o amor vivo, incandescente
Verdadeiro e ainda prematuro
Coisa que pouca gente sente

O céu é prova do que eu digo
Pelas lindas estrelas que cintilam, eu juro
O grande amor por ti que carrego comigo
Emana desse alegre coração mais puro

domingo, 7 de setembro de 2014

Seriam sonhos ou uma surrealidade?


Acontece comigo e não sei explicar
Engraçado, alguma coisa tem
Quando começo não consigo parar
O meu pensamento voa, vai além

Penetro mundos distantes
Formas, cores diferentes, surreais
Conheço desde lindas crianças inocentes
Até a horríveis, perversos, generais

Ouço músicas em frequências inaudíveis
Caminho por Terras inexploradas
Essas são minhas viagens inesquecíveis
Completamente sem fim e encantadas

Sei que nunca estou só
Alguém sempre comigo caminha
Um ser com uma personalidade maior
Ou tão complexa quanto a minha

Vagando, vontade não sinto em voltar
Vou me perder em todo vasto universo
Ao diabo pretendo interrogar
Quanto a Deus desejo apenas o inverso

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Humanos?

Eu choro mas a lágrima não desce
Eu penso mas o corpo não obedece
Uma ofensa cruel agora é inocência
Todos acreditam na minha santa aparência

Errei? Não sei
Mas não admito
E para mim foi tudo natural
Ofender a um negro, um gay
Um religioso, alguém de outra classe social

Não precisamos mais celebrar
A estupidez humana está em festa
Diariamente e não tem hora para acabar
Regida ao som da mais tenebrosa orquestra

Um filósfo já dizia: Deus está morto!
Nunca cri nem em um, nem em outro
Mas tudo me leva a crer
Do belo jeito que estamos
Que, em breve, iremos perecer

Talvez tenhamos tido sim um Criador
Contudo agora, certo, seremos aniquilados
Sabemos: não nascemos do nada
Mas com certeza terminaremos à porrada

Foi tudo em vão
Sua força, Sua obra, Sua mão
Hoje Sua cria não se respeita
Vive olhando entre si com suspeita

Não quero mais falar
Não quero mais sentir
Tenho medo de amar
Deste mundo vou partir

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Anjo...


Um anjo surgiu em minha canção
Com notas sutis de encantamento
Fez florescer no meu coração
Melodias de paixão e fomento

Me inspirou em todos os sentidos
Fez em mim brotar o dom da poesia
Alterou-me todos os sentidos
Afastando o mal e a melancolia

Seus negros longos cabelos
Ao meu rosto, tocaram suavemente
O seu sorriso lindo e singelo
Conquistou-me extraordinariamente

Uma escultura viva, celestial
Educa, acolhe, cultiva, emociona
Seu jeito natural é tão sensual
De todos as paixões ela é a dona

Não voa, somente com uma asa, um anjo
É necessário se completar uma dualidade
Com elegância vai obtendo esse arranjo
Uma asa se chama amor e a outra caridade

Apolítica

Um ato de violência política não revela apenas um crime de uma ação isolada. Ele expõe a fragilidade de nossas crenças políticas. Depois dos...