quinta-feira, 9 de maio de 2019

Para fora de Peloponeso



Comigo não se preocupe
Deixe-me trilhar sozinho
Por favor me desculpe
Sou o dono do meu mundinho

Olha... Não estou apaixonado
E também não estou querendo me matar
Apenas escrevo como num ditado
Com prazer, sem esforço, sem me cansar

Sabiamente irei atravessar os rios da vida
Seja a pé ou a nado; muito ou pouco
Não me siga, meu querido, minha querida
Pois não quero ficar ouvindo você é louco!

Quem caminha aprecia melhor
Quem se apressa, só vê o pior
Me esforço muito para não correr
A fim de não ver sangue, e sim suor

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