segunda-feira, 18 de março de 2019

Soneto onde o tempo parou na curva

Aos meus olhos ela se põe
Como uma santa ao devoto
Delicadeza que nela eu noto
Além do mais que ela expõe

Deveras pura é sua tez
Me atenho à forma sinuosa
Bela, porém, curva perigosa
Acidento-me em minha timidez

Gosto quando encara sem pudor
Não és lá uma santa eu sei
Contudo tem tamanho valor

Em seu ardente olhar esbarrei
Tudo em meu corpo é só calor
Confesso, querida: logo me apaixonei

segunda-feira, 11 de março de 2019

Sempre o mal vence?


O mal dos séculos
O grande mal
A hipocrisia de perto
É a verdadeira moral

Os limites da razão
demasiados, declinados
Do caos tira-se um padrão
Julgam-se educados

Coitados!
Ajuizados!
Idiotas!
Hipócritas!

Inventaram o céu
Mas antes o inferno
Na verdade são réus
Os bandidos de terno

O argueiro em seus olhos, de nada impede
A trave no do irmão, sua vida se mede

O que há de pior ante a falsidade?
Com isso, o que pode ser verdade?

Moralismo,
Julgamento,
Hipocrisia,
Preconceito,
Ódio...

Haverá, um dia, jeito?
Conto os ponteiros no relógio
A eternidade que levará
Até o dia em que reinará
a paz, a tão utópica paz
Que há muito jaz
Seja no sepulcro
ou em nossos corações

QUANDO O LEVIATÃ DORME, O LOBO ATACA.

Produzido por Gemini I.A. A cada novo tiroteio, barricada ou bairro dominado, o Rio de Janeiro parece confirmar uma antiga profecia filosófi...