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Mostrando postagens de agosto, 2017

A (re)negação

Após algumas leituras de autores como Fiodor Dostoiévski, Friedrich Nietzsche e Sigmund Freud, tentei expor, no papel, É CLARO, algumas coisas que me impressionaram, alguns temas tratados por estes estudiosos, filósofos, de maneira tão normal. O extremo, ou alguma coisa que simulasse a dor maior ou qualquer ameaça à vida não é nenhuma leitura agradável ou de se louvar. (Apesar de ainda eu entender coisas do tipo. Pois, para mim, arte não está empregada só em flores e céu azulados com lindo Sol, sorrisos e leveza). De fato é muito estranho desejar a auto-destruição. O desejo de acabar consigo mesmo, ou com sua própria essência, é insano demais. Mas isso acontece e são atitudes que levam a outras ilustres pessoas a se dedicarem, às vezes, a vida toda, estudando tais atos a fim de elucidar a população, aos demais, e também tentar de uma forma diminuir isso. (Na verdade o homem quer sempre vencer a morte, quer burlá-la, tornar-se Deus. "Trágico, se não fosse cômico")

Além do inferno de Dante

Queria que o inferno de Dante fosse real Mas será que não é de fato? (Assim como existe um céu chato) Se ele realmente existe Logo terá quem o visite Eu sou humano Humano é imperfeito Humano cria e também mata Mulheres e homens têm defeitos Há arma de fogo, veneno e faca Não matamos somente a nós mesmos O abstrato também some em nossas mãos Destrói-se tudo, até o que não existe Temos o poder de mudar as coisas A felicidade em tristeza O quente em frieza O oprimido em opressor Transformamos também A vida em morte O lento em pressa O amor em sorte E vice-versa Eu torço para que chegue um dia E que transformemo-nos em diabo No inferno sintamos o calor o fedor, o horror, o revés ao nosso lado A humanidade falhou, definitivamente Única coisa a ser feita foi esquecida Desde a sedução lançada pela serpente Neste mundo, amar, parece obra de suicida É difícil, penoso, gostar do próximo Ter apreço e afeição é doloroso É mais f