A plenos pulmões, em plena madrugada
Sim, o pássaro, ou não dorme, ou acorda em plena madrugada e seu canto de longe há de se ouvir
O céu é de inverno, porém estrelado e com uma iluminada Lua cheia
Sua luz, que bate na terra fresca, na grama úmida, brilha no asfalto e às mentes mais loucas, clareia
Uma madrugada tão singular
Uma pena (ou muitas penas) ela tão pouco durar
Mas as madrugadas se repetem
Há nas folhas, orvalhos onde as mesmas luzes refletem
As estrelas são as mesmas, o céu e também a Lua
Toda terra fresca, a grama úmida, a paisagem, a rua
Nada muda, é tudo um ciclo
Desde o mais sensato ao mais ridículo
São assim as madrugadas
Feitas para chorar ou para rir
Na cama, corpo coberto e cabeça deitada
Sejam em silêncio ou com o canto do bem-te-vi
O poeta e amigo Sílvio conseguiu mais uma vez sintetizar com poucas palavras a noite com um fulgaz canto de pássaro. Ficou ótimo.
ResponderExcluirO poeta vive!!! SILVIO PARABÉNS!
ResponderExcluirObrigado amigos :)
ResponderExcluirMuito bonito Silvio. Como sempre arrasando nos poemas. Continuo achando que deve escrever um livro. Tenho um amigo que participa de concursos de poemas com apresentações em Niterói. Você deveria participar.
ResponderExcluirPo bacana... Nunca expus nada assim pra ninguém a nao ser os amigos. Livro, já pensei em passar esses textos para o papel sim. Já está no processo rs
ExcluirVlw