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Mostrando postagens de novembro, 2015

Bauah Jahaua

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Ela é a flor que alegra o meu dia. Junto a mim, transmite paz e harmonia. Aprecio-a sempre, até em momentos difíceis, Seus aromas e cores possuem energias incríveis. É tão rica, de fazer inveja a natureza, Tamanho é seu carisma e sua beleza. O seu sorriso é de único esplendor, Ela sabe disso, mas não é de se expor. Com sua força imane, meu coração entra em pane. Mulher, alegre, inteligente e querida. Isso tudo faz jus ao seu nome: Eduane. Feliz serei no dia que fores o amor de minha vida.

Anjo

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Assim que amanheceu eu logo pensei: De mim, o que farei? No imenso céu azul mergulhar, Ou voar em águas profundas do mar? Seria ótimo, mas não tenho asas. Tanto no mar, como no céu, Delas, preciso eu, para voar. Que anjo eu sou? Pobre, sem áurea, sem asas. Ser que Deus criou, Mas, mais um pouco, estarei nas trevas. E para lá não desejo ir, Nem ao meu maior inimigo. Lá a solidão irá me engolir, Não terei nem onde procurar abrigo. Necessito asas para voar, Ir para bem longe desse inferno. No paraíso de luz habitar, E sentir bastante o calor fraterno.

Sim e não. Tudo e nada. Luz e escuridão.

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Sou eu quem faço minha própria tempestade num copo d'agua. Sou eu também que bebo dessa água para saciar a minha sede. As vezes tenho a sensação de a vida não valer nada. As vezes sonho com ela, muito bela, deitado numa rede. Sim, é uma perfeita dualidade. Disso eu sei. Ora sou um simples plebeu, ora sou um rei. Ninguém melhor que eu mesmo para me entender. Quer seja como um rei ou um pobre. A qualquer momento sou capaz de renascer. Passar de um mendigo a um ser muito nobre. Não é difícil, nem complicado, de assim viver. Basta ser feliz, estar de bem comigo e a nada temer.

Só o conselho...

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Não posso lhe responder. Nem ao menos consigo te entender. O que tu pensas? E o que lamentas? Remorsos? Escusos negócios? Estou farto das merdas que fazes. Por ti não poderei jogar minha liberdade no lixo. Não sou eu que te livro de todos os azares. Por mim viverias como um bicho. Cruel, eu? Olha o que fazes contigo! Isso foi tudo o que você mereceu. Nem um cão lhe quer como amigo. Siga o lado bom da vida. Na lama, não te afundes mais, Largue desse mal: a droga, a bebida. Erga-se, busque em ti a paz. Esse teu mundinho cinza, vai florir. Saibas que a natureza conspira a favor! Verás como é bom sorrir, E também ter um grande amor.

O Brilho do Sol

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O sol brilha forte, Hoje é um belo dia. Vou correr de sul a norte, Redesenhar toda a geografia. O escuro não mais está presente, Sou um ser livre, posso viver feliz. Meus olhos agora colorem minha mente. Para chegar ao Nirvana, falta-me um triz. A felicidade é um estado perfeito, Não é muito difícil alcançar isto. Temos de ter o amor no peito, E a caridade como a de Cristo. O mundo é enorme, acolhedor e lindo, Existem lugares de perfeita singularidade, É só fechar os olhos, ir seguindo, Que vou ter belos dias de plena liberdade.

A múmia

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Parado, imóvel, quase que sem respirar. Apenas pisco. Eu consigo! Pareço estar sereno, tranquilo. Só pareço estar. O que se move em mim não é material. É puramente sentimental. O pensamento rapidamente voa, Eternamente ecoa, Se expande como um grito, Um lamento desde o antigo Egito. Temo a solidão, mas tenho ciência dela. Nenhuma droga pode vencê-la, nem mesmo uma donzela. Imóvel continuo, mais a ânsia me domina. Quanto mais penso, me apavoro mais. Ouço coisas absurdas, nada me anima. Vejo o tempo correr para trás. Estou retrocedendo, não consigo parar. Sou uma louca voz que não quer se calar. Minha fala me machuca, perturba. Seguindo assim irei falecer. Não consigo à minha mente calar, Só posso esperar acontecer. Desse caos não sentirei saudades. Vou sumir, viver na escuridão. Isso não é um desejo, é necessidade. Sumir desse planeta, dessa podridão. Ninguém jamais irá me ver, ouvir falar. Vou voar para be

A joia.

Ela é uma linda e delicada flor, Tão pura, tão bela, sem malícia. Tem o carisma da altura do amor, Suaves mãos, Deusa das carícias. Está sempre colorindo meus sonhos: Muita graça e um sorriso mágico, me lembra o luar. Ela é a colorida primavera depois do outono, Em seu jardim quero fazer meu lar. Meiga, tímida, porém guerreira, Tem o poder de nos seduzir, Mais rica que os versos da Mangueira, É iluminada, fez o Sol reluzir. Sua pele da cor nobre, Suas curvas me tiram atenção. Vale mais que ouro, prata, cobre, A joia mais rara, seu coração.

Infantaria

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Carrego o bem. Carrego o mal. Mal não me faz. Nem bem também. Apenas sou. Estou. Vivo! E agindo assim, vou. É um modo de se ir além. Quebrando barreiras. Ir além das fronteiras. Retirar-se das trincheiras. É viajar pelo tempo. Desenhar o negro espaço. Ou mergulhar no azul do oceano, Serenamente em seu acalento. É estar brincando com as estrelas. Que se refletem no espelho d’água. Onde vejo a vida marinha, Nadando como numa brilhante galáxia. Mas em qualquer momento, Livre de qualquer sentimento, Venho me abismar na lama. No solo pútrido, mais nojento. Onde qualquer ser jamais sonharia. Onde qualquer ser, à dor preferiria. E ntrar nas trevas negras abissais, De s ua própria e pura consciência. Esse sou eu. Serei eu. Irei eu. Hoje e até quando e onde eu quiser.

Fé e medo extremos

Por causa do vento forte que lá fora faz. As folhas de uma imponente amendoeira se agitam, se rebelam, me tiram a paz. Fazem sempre o mesmo movimento,  Num fúnebre cenário em tons cinzentos. Isso me dá calafrios, arrepios! Mas não é do frio que faz, e sim do medo mordaz. Na parede do meu quarto se projeta uma sombra sinistra. Me cubro, tenho medo de encará-la. É como dar de frente com uma tropa Nazista. Prefiro ter mil pesadelos, entrar em desespero. A ter de fantasiar todo meu trauma, em preto e branco, numa tela de concreto. Minha cama é um cativeiro, no qual eu sou o carrasco de mim mesmo. Me prendendo em pensamentos, desejos e angustias. Fazendo 1 minuto levar 365 dias para se completar. Fazendo meu cérebro perecer, apodrecer. De tanto pensar, pensar... Penar. Daqui pra lá e de lá pra cá, sem o sono sequer à minha porta tocar. Barulhos repetitivos que chegam ao meus ouvidos como uma assombrosa orquestra sinfônica. Não me deixam rezar, orar, sei lá... Nessas horas tudo o que vier