Ou como se filosofa com uma agulha
Eu queria falar com os animais, porque, falar com os homens está impossível. Ora ninguém me compreende, ora não compreendo ninguém; ninguém se entende. Está difícil! Eu queria viver sozinho numa caverna. Caverna produz eco. Só assim eu teria um bom diálogo. Com isso eu ia compreender e ser compreendido. Vivem-se agarrados ao passado, porém anseiam o futuro. Logo o presente é um momento esquartejado. De onde se tira tanto ânimo para vida? Duvido que não seja um antídoto contra o medo da morte. Na verdade nós temos medo é da vida. A morte é apenas uma ilusão, uma história que inventaram para frearem nossos impulsos e nos domarem com suas rédeas torturantes. -De onde vem tanta dor? -Vem do medo de se perder um mísero de segundo de felicidade. Felicidade essa, advinda da ausência da dor. -Amor existe? -Mas o que é amor? Defina-o e saberás. -O que é cólera? -Definindo o amor, entenderás a cólera. Não há nada mais irritante e desestimulante, do que uma imposição (óbvio)
Que lindo
ResponderExcluirKátia.