Homem ou lobo?
Jesus foi tido como a um faccioso. Condenado, açoitado, crucificado. Pela leis dos homens, criminoso. Já Barrabás, um salteador, liberado. Pilatos, às mãos lavou. Ao povo ainda questionou: MAS QUE MAL FEZ ELE? “Seja crucificado!” O povo mandou. Barrabás sorriu e andando saiu. Mas Jesus não. Diante do Estado, caiu. Sim, o povo o derrubou. Sacerdotes, comerciantes, Herodes, todo mundo ajudou. Até o romano governante. O povo enganado pela elite, submissos, sem autoridade, ultrapassaram todos os limites. Talvez por diversão, ou maldade. Como gado, repetem a tudo. Recitam falácias e ódio à toa. Pregam um inocente, contudo libertam uma má pessoa. E hoje, o que pensar disso tudo? Quando isso terá um fim? Decerto nunca neste mundo, pois, sempre agimos assim. Já dizia o dramaturgo Platus (Parece que foi ontem): “Homo homini lupus”, ou seja, o homem é o lobo do homem.