Rio de janeiro à dezembro
A cidade do Rio de Janeiro Ah! Cidade… De anjos e demônios és o celeiro Como Paris, ora é tão romântica, apaixonante Ora é tão horrível quanto o inferno de Dante Contudo ainda é completamente bela A beleza de sua própria natureza A coragem e a humildade nas suas favelas Jaz aqui o sangue da nobreza Realmente uma cidade maravilhosa O pôr do sol, parecendo tocar o mar Se esconde rapidinho, deixando saudades fazendo estrelas brilhar É o céu mais encantado Vem o alvorecer e pinta o Rio de dourado suas avenidas, seus morros, cada lar O azul mais azul, no horizonte mescla-se com o verde mais verde que brota da sua mais viva fonte Da Ponte mais simpática ve-se o espelho que a tudo reflete Desde a mais pesada sujeira A um senhor de braços abertos, inerte Mas calma! Por nós ele olha sim Para o pobre, para o nobre Para quem usa seda, ou quem usa cetim Nós é que para Ele não olhamos muito Os esquecemos por completo Pois aqui não se pára