domingo, 21 de setembro de 2014

Solidão que dói



Sozinho em meu caminho
Não suporto mais a dor
Não a que dói na carne
Mas a que remete ao amor

Meu quarto, minha fortaleza
Sofro entre quatro paredes
Onde há uma janela singela
E com ela compartilho minha frieza

La fora o tempo urge
O sol brilha
Tudo floresce, ascende
Vídeo hollywoodiano, parece
Tudo iluminado, florido e maquiado

Mas meu ânimo perece
E o amor me esquece
Como em um filme de terror
Vivo mortalmente aprisionado

A noite me esmaga com o frio
Minha pobre alma está por um fio
A névoa cai pesada, não dá!
Com ela ei de me enforcar

Diante dos meus olhos
O medo comigo vem brincar
A colorida paisagem la fora
À mim olha com espanto

A solidão me transformou
Sou um prato vazio, sem sabor
Que nem sequer alimenta
Ao pobre que um dia me amou

A tristeza, única companheira
Que ao lado de uma amendoeira
Tão cinzenta e vazia quão o meu sorriso
Me distrai e me faz pensar:

Que a solidão só terá um fim
Acredito assim
No dia em que meu mundo
Da apatia que me toma
Pobre, desolador e sozinho
Esse "castelo" de quatro paredes
E uma janela para o nada
Vier lentamente a desabar

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Samba de uma pétala só


Você me deixou sozinha
Largada ao vento
Fui para você uma rainha
Agora choras ao voltar no tempo

Mas não sofri com teu abandono
Nem sequer eu chorei
Tive belas noites de sono
Com você nunca mais sonhei

Meu adeus findou uma era
Toda era tem um fim
Seja no coração ou numa capela
Você nunca foi feito para mim

(Por: Silvio Luiz e Raquel Gonçalves)

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A cruz



Pode a escuridão cobrir a luz
Pode haver nebulosidade
Que o poder da gloriosa cruz
Nos traz o espírito de liberdade
Amém!

domingo, 14 de setembro de 2014

A flor do filme da minha vida


Você me ensinou
A ter mais carinho
Ter mais cuidado
E a ter mais amor

Pois uma flor
Foi feita para ser tocada, apreciada
De forma bem delicada
E regada com o mais puro ardor

Eu, antes, um homem insensível
De jeito impossível
Um ser indomável, irrefutável
Que duras pedras ornamentavam
Até a minha frígida emoção

Oh mulher! meu bem, só tu sabes
De forma dócil, alegre e suave
Que tens no controle a minha paixão
E o acelerado ritmo do meu coração

Hoje canto apaixonado, sou feliz
Faço juras de amor à minha querida
Contracenando com a principal atriz
No melhor filme de toda minha vida

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Lua encantada.




Oh luar, lua de prata.
Traga aquela, por favor,
No compasso de uma sonata,
Para dançar comigo o eterno embalo do amor.

Se choro não é de tristeza não.
Nem é saudade, simplesmente é prazer.
Por que Deus me estendeu Suas mãos,
E deu a mim a alegria de viver.

Noite cai, estrelas brilham.
Espero o alvorecer de um novo dia.
O céu, em meus olhos cintilam.
A luz que de você irradia.

Não me canso de a ti esperar.
Que, até ao mar, as montanhas se movam.
Pode o mundo todo se findar.
Esgotar todos os versos que trovam.

Volta, meu amor divinal.
Para os braços deste humilde mortal.
Que um dia lhe fez Deusa.
De extremo encanto, magia e beleza.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Amor, o amor.


Demorei, mas encontrei o amor
Dizem não ser fácil de achar
Não sofri, não senti nenhuma dor
Agora comigo ele eternamente estará

Já posso contar os segundos
É o amor vivo, incandescente
Verdadeiro e ainda prematuro
Coisa que pouca gente sente

O céu é prova do que eu digo
Pelas lindas estrelas que cintilam, eu juro
O grande amor por ti que carrego comigo
Emana desse alegre coração mais puro

domingo, 7 de setembro de 2014

Seriam sonhos ou uma surrealidade?


Acontece comigo e não sei explicar
Engraçado, alguma coisa tem
Quando começo não consigo parar
O meu pensamento voa, vai além

Penetro mundos distantes
Formas, cores diferentes, surreais
Conheço desde lindas crianças inocentes
Até a horríveis, perversos, generais

Ouço músicas em frequências inaudíveis
Caminho por Terras inexploradas
Essas são minhas viagens inesquecíveis
Completamente sem fim e encantadas

Sei que nunca estou só
Alguém sempre comigo caminha
Um ser com uma personalidade maior
Ou tão complexa quanto a minha

Vagando, vontade não sinto em voltar
Vou me perder em todo vasto universo
Ao diabo pretendo interrogar
Quanto a Deus desejo apenas o inverso

Apolítica

Um ato de violência política não revela apenas um crime de uma ação isolada. Ele expõe a fragilidade de nossas crenças políticas. Depois dos...