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Mostrando postagens de junho, 2018

Quando o fim se aproxima...

Nunca nada será o suficiente o tempo, a  vida, a natureza A nós não pertencem Nem possuímos certeza Se nos restasse apenas uma semana? Diriam: “os dias mais plenos iremos viver; Dedicados aos mais belos sonhos, Às mais belas caridades”. A um dia do fim, não obstante, Só derramar de lágrimas e pavor. Iríamos sofrer de ansiedade, Por achar que não fizemos o bastante, Por ansiar mais tempo, mais vida… Fazer valer qualquer instante.

Ontem e hoje

Ontem eu estava sem vida Corpo opaco ocupando lugar Esperançoso rumo a partida Para longe do sistema solar. Porém hoje eu te conheci, amor A plenitude, vizinha da paixão Meu coração pulsa com ardor Vida que apequena a imensidão. Brilho teu imenso que faz cegar Ébrio fico junto ao teu sorriso És um universo belo a explorar. Eternizei-me em teu abrigo Seio da paixão, meu doce lar Onde tudo agora faz sentido.

TODAS

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Cada brilho de estrela no céu Cada brilho de areia na praia Uma a uma o coração ardeu Só, iludido, em acolhedora tocaia. Após o Sol, a noite, a paga-se  o brilho das estrelas, das areias Ouve-se da negra profundidade O doce canto das sereias Junto ao cintilar das flores Das altaneiras flores noturnas Longínquas, mas dentro de mim Uma mais brilhante que a outra E tão cheirosas quanto Gardênias e Jasmins Todas elas: Mimosa, Rana, Ksora, Vega, Alya, Talitha Australis, Lucida, Meissa, Mayara, Talitha Borealis… Por elas um sentimento peculiar Seja em profundo desalento Ou na sublime hora de amar Paixão para cada momento