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Se as vacas tivessem religião, Deus iria ter cara de vaca?

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Eu não sei por qual motivo adotei o título para o texto que segue abaixo, mas... O que importa? Eu poderia tentar explicar por outro viés, religioso, de fato, mas não estou afim, - e não estou atacando a nenhuma religião, diga-se de passagem (risos). É que hoje eu quero vomitar; quero rasgar um bloco de mil folhas com uma caneta feita de pena; estourar atmosfera terrestre apenas com uma única expiração, ou com um simples sopro. Explodir um vácuo! Tudo por causa de algumas reflexões. Hoje pensei mais do que respirei; pensei mais do que pisquei os cílios; pensei mais que o ato de pensar. Devido a essa energia toda, essa meditação impregnante na alma, cheguei a uma aporia. Eis: Seria a culpa da vaca, por dar, ela, a Deus, uma cara de vaca, ou seja, dela mesma? (Ah, a vaquinha se chama Belinha). --- Contudo, mudando de assunto... Vejam, que injusto e cruel para com os humanos as coisas são. O mundo, o universo que nós enxergamos, não foi feito para nós, exclusivamente. (Olha!

Nós, os vermes

“O verme pisado se contorce. Eis aí algo inteligente. Assim é que ele diminui a possibilidade de ser pisado novamente. Na linguagem da moral: humildade.” (NIETZSCHE, Friedrich. O crepúsculo dos deuses . Editora Vozes de Bolso. 2016. p. 13). Perfeita comparação ao ser humano e suas atitudes, seus feitos, quando não condizente com alguma moral, ou, até mesmo o respeito ao próximo, ou mais além, alguma conduta ética. Por falar em ética e moral, o ser humano não é livre – o animal, não é um ser livre. Todos os seres estão fadados a algum tipo de “coerção natural” à algum fim. Por exemplo: vermes, seres orgânicos, tendem a se reproduzir e só. Buscar abrigo para tal, somente isso. Se instalar e reproduzir; as aves, possuem asas – o sonho de qualquer humano – mas isso não lhes dão liberdade alguma. Estas estão fadadas às condições climáticas, a distâncias, áreas urbanas ou a regiões florestais, etc… E mesmo com o céu aberto às suas frontes, ainda assim, as aves vivem para se reproduzirem,

Ou como se filosofa com uma agulha

Eu queria falar com os animais, porque, falar com os homens está impossível. Ora ninguém me compreende, ora não compreendo ninguém; ninguém se entende. Está difícil! Eu queria viver sozinho numa caverna. Caverna produz eco. Só assim eu teria um bom diálogo. Com isso eu ia compreender e ser compreendido. Vivem-se agarrados ao passado, porém anseiam o futuro. Logo o presente é um momento esquartejado. De onde se tira tanto ânimo para vida? Duvido que não seja um antídoto contra o medo da morte. Na verdade nós temos medo é da vida. A morte é apenas uma ilusão, uma história que inventaram para frearem nossos impulsos e nos domarem com suas rédeas torturantes. -De onde vem tanta dor? -Vem do medo de se perder um mísero de segundo de felicidade. Felicidade essa, advinda da ausência da dor. -Amor existe? -Mas o que é amor? Defina-o e saberás. -O que é cólera?  -Definindo o amor, entenderás a cólera. Não há nada mais irritante e desestimulante, do que uma imposição (óbvio)

Palavras

Esperança. Espera. Avança. Desavença. Vença! Lute! Perca! Empate! Ave: César; Maria. Eva. Adão. Criacionismo? Reducionismo? Evolução? Era: Idade; Fase; Reflexão. Esperança, Esperma, Sêmem, Vida. Início, Meio, Morte, Destruição.

Quando o fim se aproxima...

Nunca nada será o suficiente o tempo, a  vida, a natureza A nós não pertencem Nem possuímos certeza Se nos restasse apenas uma semana? Diriam: “os dias mais plenos iremos viver; Dedicados aos mais belos sonhos, Às mais belas caridades”. A um dia do fim, não obstante, Só derramar de lágrimas e pavor. Iríamos sofrer de ansiedade, Por achar que não fizemos o bastante, Por ansiar mais tempo, mais vida… Fazer valer qualquer instante.

Ontem e hoje

Ontem eu estava sem vida Corpo opaco ocupando lugar Esperançoso rumo a partida Para longe do sistema solar. Porém hoje eu te conheci, amor A plenitude, vizinha da paixão Meu coração pulsa com ardor Vida que apequena a imensidão. Brilho teu imenso que faz cegar Ébrio fico junto ao teu sorriso És um universo belo a explorar. Eternizei-me em teu abrigo Seio da paixão, meu doce lar Onde tudo agora faz sentido.

TODAS

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Cada brilho de estrela no céu Cada brilho de areia na praia Uma a uma o coração ardeu Só, iludido, em acolhedora tocaia. Após o Sol, a noite, a paga-se  o brilho das estrelas, das areias Ouve-se da negra profundidade O doce canto das sereias Junto ao cintilar das flores Das altaneiras flores noturnas Longínquas, mas dentro de mim Uma mais brilhante que a outra E tão cheirosas quanto Gardênias e Jasmins Todas elas: Mimosa, Rana, Ksora, Vega, Alya, Talitha Australis, Lucida, Meissa, Mayara, Talitha Borealis… Por elas um sentimento peculiar Seja em profundo desalento Ou na sublime hora de amar Paixão para cada momento