Com o temer...
O pavor venceu a esperança O surto faz parte do improviso O que será dos idosos e das crianças Num mundo onde não há mais sorriso? O que devemos temer? A noite escura? O novo amanhecer? É depressão ou tudo frescura? O que nos preocupa? A ansiedade, a loucura? Em quem pôr a culpa? No vírus ou não remédio que não cura? O verdadeiro malfeitor sorri Nao conseguem achá-lo O coração há de partir A verdade escoa pelo ralo Quem está preso é livre E quem está na rua detento é O primeiro sabe mais que o detetive O segundo vive de correntes no pé O individualismo no solo pisa firme Esmaga povos e seus frutos Nao é ficção, nem novela ou filme É a triste realidade dos brutos Não dê tiros, dê flores Não grite, recite amores Pense no próximo antes de ti Evite gerar grandes dores Pensemos assim antes de confirmar Reflitamos antes de a "tecla verde" apertar O que será, amanhã, de ti e de mim Se o que tememos, passamos a vo