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A guerra eterna...

Eu estava dividido. De um lado meus aliados. Do outro os meus inimigos. Mas ora meus aliados poderiam me matar, caso eu me enfurnasse no abrigo. Eu estava na guerra mas não queria lutar. Não queria dar um tiro não queria morrer e nem matar. Só que, ou eu matava, ou eu morria.  Eu tinha que ir em frente. O inimigo matar. Ou seria morto pelos próprios colegas de farda. Caso eu quisesse da guerra voltar  (Essa é a lei dos cães de guerra: “atacar!!! se voltar, eu mesmo te mato”) Eu lutava por uma potência bélica Alemanha Nazista O exército mais temido da época Mas eu não queria estar ali, de verdade. Eu queria meu lar, o campo; Estar com minha família; Apreciar o Sol se pondo... Pois o que eu vi na guerra foi somente sangue. Não há nada de belo na guerra. Nem a sua conquista é bela; Pois quando se olha para trás, Se vê um rastro de sangue, Corpos, escombros e nada mais. Na guerra, o vermelho e o verde-oliva se combinam; as flores exal

Imaginar não dói

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Minha flor, meu amor; Tantos versos, me inspirou. Agora, tu és mais que poesia; És a utopia, a luz que iluminou .

A vida eterna

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A vida eterna... O artista é um dos únicos que consegue tal proeza. O artista vive, mesmo após sua morte. Seja na riqueza, seja na pobreza. É querido, amado, idolatrado. Um ser de sorte. Mas e aqueles que não foram artistas e se eternizaram? Fizeram de sua vida um marco negativo? A vida de muitos horrorizaram. Deles, não quero ser mais um fugitivo. Vamos nos lembrar de quem escreveu;  De quem cantou, pintou e por nós morreu. Há também aqueles que dirigiram: Vidas; suas próprias vidas; nações; veículos, e até espaçonaves. (Isto é arte, diga-se de passagem). Mulheres que falaram apenas uma frase; Homens que contaram histórias; São artistas das palavras, da fala, da voz. Caminhos traçados com suor e glórias. Eternos são aqueles que pintam. Expõem a nós o universo de suas mentes. Abrem janelas inimagináveis com suas tintas, Fazem dos pesadelos, sonhos inocentes. O canto, a dança a arte lúdica; A arte: mãe de toda emoção. O

Humano

Ser humano é diferente do ser-humano Ser humano é transbordar em virtudes O ser-humano não mede suas atitudes Ser humano é amar O ser-humano passa a odiar A natureza rejeita o ser-humano Mas agradece quando somos humanos

A Reforma

NOSSA MISSÃO NÃO SERÁ CUMPRIDA PORQUE ELA SERÁ MUITO COMPRIDA NÃO SEI SE IREMOS CUMPRÍ-LA TALVEZ POSSAMOS COMPRÁ-LA MAS UMA COISA EU SEI: TEREMOS TRABALHO ATÉ O FIM DA VIDA METADE DO DIA NA LUTA, NA LABUTA QUE NEM UM FILHO DA PUTA TUDO ISSO PARA NADA PRA ENDIVIDADO CONTINUAR VELHO E DOENTE FICAR POBRE, FODIDO, ESFOMEADO PESANDO UNS 40 QUILOS MAIS UM IDOSO JOGADO NO ASILO ESTÁ DOENTE A SOCIEDADE É UMA DOENÇA SILENCIOSA QUANDO ELA CHEGA NINGUÉM SENTE EM TODOS OS NÍVEIS ELA SE FAZ PRESENTE A UNS ELA LOGO DA FIM OUTROS SE ARRASTAM... ACHAM QUE SÃO "FLORES NO JARDIM" DIFÍCIL, DAQUI PARA FRENTE VAI SER IREMOS TODOS NOS FODER AQUELE MISERÁVEL PRINCIPALMENTE O COITADO QUE NÃO TEM NEM OS DENTES QUE VENDE A JANTA PARA GARANTIR O ALMOÇO QUE SE ENCONTRA NO FUNDO DO POÇO TEM OS QUE PEGAM TREM LOTADO PARECE QUE O DIABO VIAJA AO LADO TODO SANTO DIA ASSIM A MADEIRA É DURA, MAS DÁ CUPIM NÃO HÁ JASMIM QUE IRÁ PERFUMAR O AR OU A

São quarto...

O prazer, Sensação que se deve esquecer. É baixa: é o “problema”; é o “querer”, é o “ter”. A felicidade, Muda conforme a personalidade. Algo passageiro, sem novidade. A alegria, Um estado melhor, eu diria. Pode durar poucos dias. A plenitude. (Ah, a plenitude!) Detém a todas as virtudes. É a soma da razão com a emoção, resultando a quietude. É o pensamento correto antes de qualquer atitude. A plenitude é tudo: Não é nem ser, nem estar. É sim receber e não buscar. Buscar algo é "esforço", é "querer". Esforçar-se é: a paz não receber. Não faça esforços, apenas seja. Abra os olhos, apenas veja. Sinta-se. Permita-se. Não corra atrás, Fique parado, em paz. Tudo chegará a ti, O amigo para a caminhada. O amor que lhe fará sorrir, Ou ambos na mesma jornada. O que não vier tudo bem. Nada lhe afetará, A plenitude o fará zen , O amor próprio não perecerá. Portanto não se esforce, não se desgaste; Seja leve, es

Deixar voar, libertar os sonhos

Há cercas, arames farpados, Esse perculso lado a lado Uma ancora, forte raiz Um peso que não condiz A ladeira molhada A laje vigiada É o morro todo Não é chuva São tristes lágrimas O trabalhador A molecada Dona de casa É paçoca, ou cocada? Coca da vovó? Ou apenas pó? O que vende mais: O bananada ou sacolé? Qualé ? O luxo aqui carece Digna é a nossa labuta Era dia, agora anoitece Era recatada agora é puta Tem-se dignidade O respeito à divindade Pobre, contudo bem feliz Em busca dessa tal liberdade Beber e não ser alcoólatra Ser religioso e não ficar fanático Não se torne refém Nem de si mesmo Nem de ninguém Livre-se de tudo Ate de seu pensamento Tente em nada pensar (Fácil não será) E perceba o livramento No alto do morro estás O ponto mais alto Pássaros Nuvens Deus Acima Dele talvez a liberdade Talvez o fanatismo (Não se sabe) De repente a vontade De repente o abismo Melhor da laje descer Na ladeira correr Voar baixo Pois queda alta leva a morrer Isso não seria voar Nem sonhos libertar