Um belo dia, Numa noite fria, Acordei do nada; Me dei conta, era madrugada. A Lua iluminava o quarto, Pela janela, refletia no tapete. Sua luz, em um grande quadrado, No chão formado, de cor branca, Trazia monstros e o cacete. Não me contive e pulei; Naquele desenho no chão, Me joguei. Entrei no mundo surreal; Tinha de tudo! Desde um monstro velho, A um Vampiro bem legal. O monstro, rabugento, não parava de falar, O vampiro, coitado, tentava o calar. Dizia coisas sem nexo. Tentando fazer rimas. Era uma língua incompreensível, Parecia mandarim, da China. Eu perguntei ao conde Vampiro: “O que esse monstro diz, não entendo?” O vamp respondeu: “Sei lá, também não o compreendo!" “Quer saber, vamp , vam bora ?" "Vamos tomar uns vinho por ai...”; “Só tomo laranja com acerola” - respondeu o conde. Que olhou pra bem longe, Virou pombo, bateu asas e partiu. Perguntei: “onde vais?” “Pra puta que o pariu!”