O samba do poeta
É como matar a sede Água pura cristalina da fonte Ela não é a "lady" E sim a lua-cheia despontando no horizonte É aquela que me ilumina Mesmo nas noites escuras O sorriso que fascina Dotada de beleza e ternura Linda fica quando curiosa Mesmo quando está brava Sua voz em meus ouvidos é maravilhosa A Dona dos rios, das doces águas Tenra, de fácil riso É para mim uma guerreira Teus passos são precisos Inabalável com a uma figueira Na passarela ela é rainha Do início ao fim distribuindo emoção A sua Escola um samba por ti faria Exaltando-a mais até que o próprio pavilhão É a mais linda da terra da garoa Do Rio, do Brasil, do Universo Não caberia poemas de Fernando Pessoa Nem qualquer escritor com seus versos A mais doce criação Deus a tratou com muito carinho Pôs-na diretamente eu meu coração Esse pobre rapaz desalinho