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Volta, minha bela.

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  Tem coisas que a gente nunca esquece. Seja lá o que for. A nossa frágil vida perece, Mas nossos momentos são eternos. Passam as estrelas, os astros. O universo inteiro! Vem em nossos sonhos bailar. Em nossa memória estará. Tudo passa, mas não o beijo. Só aquele que sabemos dar. É a arte de beijar. Não tem como negar. Nem disfarçar, nem ignorar. Você tem uma coisa que fascina. Por que ainda penso em ti? Por que estamos presos, Se somos livres em pensamentos? Desde quando você partiu, Minha vida se tornou uma questão de sorte. É um jogo qual sempre perco. Pois o maior valor que eu tinha, se igualou a morte. Um dia você volta. Um dia nos veremos. Esquecerei toda essa revolta. E uma nova vida de amor teremos. Voando descobriremos um novo mundo em nós. Faremos mais que fizemos numa pequena garagem. Cantaremos canções numa só voz. A música mais bela da nossa

Lágrimas

Muitos escondem o choro; mas o sorriso, demonstram-no demasiadamente.  Saibam que o sorriso é mais susceptível a falsidade do que às lágrimas.

O quê das rosas amarelas

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Olhos pequenos, grande olhar. Que me fascinam, me deixam aquém. Lábios dóceis, que sou louco para beijar. Me trazem o delicado desejo de ir além. Tens o perfume de uma venusta rosa amarela. Que exala paixão e me transforma. Com seu tenro jeito de nobre donzela, Seu genuíno amor, a felicidade me retoma. Deitados sobre o vasto céu, eu e você estamos. A paz sob o brilho das estrelas e o clarão da lua. Te contemplo e reflito a que ponto chegamos. Tendo você, na relva, completamente nua. A favor a natureza conspira. Sozinhos queremos o mundo, enquanto ele gira. Entrelaçados em nossa explosiva energia Vamos nos amando ao som da lira. É teu o perfume mais suave e marcante. Do seu delicado corpo este olor se exala. Sinto em mim o ardor penetrante. O qual, de ti, deriva lentamente de forma clara. Minha vida ficou doce como mel. Do teu feitiço, irradiante, fui partido ao meio. Encontrei-me flutuando como pluma ao léu. Sem medo, trauma

O espírito imortal.

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Hoje é dia dos finados. Respeitemos todos aqueles que estão vivendo fora do corpo material. Tenhamos ótimas lembranças ou, no mínimo, respeito.  E sobre este dia queria lembrar um diálogo de Sócrates  (Atenas,  c. 469 a.C. - Atenas, 399 a.C ) , do livro Fédon de Platão. Na véspera da execução, conseguiram seus amigos subornar o carcereiro (desde aquela época já existia essa prática), que abriu a porta da prisão. Críton, o mais ardente dos discípulos, entrou na cadeia e disse ao mestre: - Foge depressa, Sócrates! - Fugir, porquê? - perguntou o preso. - Ora, não sabes que amanhã te vão matar? - Matar-me? A mim? Ninguém me pode matar! - Sim, amanhã terás de beber a taça de cicuta - insistiu Críton - vamos, mestre, foge depressa para escapares à morte! - Meu caro amigo Críton - respondeu o condenado - que mau filósofo és tu! Pensar que um pouco de veneno possa dar cabo de mim ... Depois puxando com os dedos a pele da mão, Sócrates perguntou: - Críton, ach

A canção

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Poderia o céu na escuridão se eternizar. Da terra, nada mais florescer. O teu esplêndido amor vem me acalentar. Tornar-me digno e inspirado em viver. És como uma linda canção que chegou em meus ouvidos. Perfeita voz em doces entonações. Harmonias vibrando sons divertidos. Música para alegrar os nossos corações.

Medo ou pessimismo?

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O que eu temo? Por que eu tenho medo? É só porque eu não sei o que vai mais acontecer? Nem nos próximos sete minutos? Ou melhor, sei sim! São sete para a meia-noite. Está nascendo o melhor dia da semana, a sexta-feira. E o que eu tenho a temer? Só por que eu fui ignorado? Ou por que eu não fui convocado? Ou por que fui esquecido? Ou, simplesmente, demitido? Justamente agora que minha paixão aflorou? Não consigo mais sorrir, já estou sem força para chorar. Minha tosca alegria acabou. Voltarei à profunda imensidão do mar. É lá onde ganho forças. Onde tudo ouço e enxergo. É o lar que eu chamo de paraíso. E o paraíso que tu chamas de inferno. Por mim o mundo pode terminar agora. Não quero nem saber da morte. O que me resta vagar o mundo afora? Sozinho, estou jogado a própria sorte. Eu já fiz muitas coisas inúteis. Confesso que foram bem legais. Desde grandes brincadeiras fúteis. Até pequenos trabalhos geniais. Se isso é bom ou não, não sei.

Da Alma

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  Da Alma O grito da alma mais silenciosa Externa-se da forma mais misteriosa Imponente e vigorosa Que nem mesmo a mãe De todos os sons já produzidos Suportaria tal efeito Se realmente fosse assim Essa pobre alma Atordoada, jazeria no leito Mesmo em seu estado perfeito Tal sonoridade De forma majestosa Preencheria todos os espaços Deslustrando essa esfera rochosa A dor da solidão  É como a apavorante imensidão Não tem dimensão É um turbilhão de estrelas brilhando em vão De Luas e de Sóis Porém, de um céu finito, esquisito Que por acaso termina Debaixo dos meus lençóis Este que entende meus prantos E se ensurdece tanto que até se esquece O funesto tema de minha dor As vezes preciso acender um letreiro na fronha de meu travesseiro irritantemente, indicando: "Hoje não está dando, meu senhor!" A dor, ainda mais me consome  Aquela que se embebeda de minha acidez Toda vez que eu, em plena lu