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Mostrando postagens de novembro, 2017

Espere!

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http://img14.deviantart.net/a3b2/i/2010/308/b/e/killing_time_by_quartertofour-d326g4f.jpg O cidadão do século XXI se tornou um super-herói. Não um super-homem, aqueles com poderes como força, raios ou supernova, nem um X-Men mutante, (nem muito menos o ubermensch, o super-homem de Friedrich Nietzsche), mas o homem com o poder da velocidade. O “Flash”. Tudo se é feito “para ontem”. Não se pode tardar. É uma corrida contra o tempo. Um tempo surreal, diga-se de passagem, tornando o indivíduo em máquina. Parece que a mente humana tem de acompanhar a tecnologia. Vide os anúncios: processadores, memórias, internet, microondas, impressoras, tudo, a cada dia mais rápido. Claro, ótimo! Se a máquina funciona desta forma, maravilha! A máquina… Só ela, ok? A cultura da indústria e da mídia, associa, de alguma forma, o cérebro humano ao avanço tecnológico. Claro, médicos devem saber operar, utilizar instrumentos, assim como engenheiros também, conforme surge uma nova tecnologia, ou algum

Seria um sonho a felicidade?

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(Não sei se defino como pesadelo ou um sonho) Eu estava escrevendo meus humildes textos, - essas rimas que alguns a definem como poesia - e quando terminei, um senhor, com vestes estranhas, barbas longas, chegou ao meu lado e pediu para lê-lo: - O que tu escrevestes aqui? Mas que horror! - Considere... Não sou profissional... Nunca nem estudei para tal. - Esta segunda estrofe aqui, não condiz com o "ser" e o "um"... - dizia o senhor.  Ele falou, falou, falou e eu não entendi duas palavras ligadas uma à outra. O cara parecia falar grego. (Ah e por falar em grego, o homem se apresentou, após as críticas. Era ninguém menos que Aristóteles. Mas como era um sonho, ele se expressava em português mesmo). E continuou... Ele simplesmente escreveu um livro, a partir de teses e antíteses baseadas na minha pobre poesia... Seu livro se chama "Metafísica". Só o título já é de difícil compreensão. Enquanto debatíamos, eu me defendia, óbvio. Eu me expres

E mesmo que eu ande...

Hoje eu andei pelo vale da morte Não haviam só mortos, mas vivos também Pessoas jogadas à própria sorte Rostos tranquilos e um solene desdém As pessoas regozijavam-se Nem se preocupavam Havia comércio, vai-vem dos moradores Ruas, passavam alguns automóveis No entorno daquela grande vala, Mais acima, grama alta, animais e árvores E por todo lado, corpos Vivos e mortos Era um belo dia de Sol Céu azul, poucas nuvens Impecavelmente brancas O lugar era simples com construções e moradias organizadas Muitas pessoas com roupas e outras uniformizadas Nada amistosas, se pudessem também me matavam Minha alma, objeto de negócio Moeda de troca Triste realidade Dos ofícios, o ócio No centro do pavoroso bairro Abaixo do nível das ruas Eis o comprido córrego ornado de azulejos brancos   cruzava toda aquela região Separando em duas: De um lado céu, do outro inferno; sim e não; luz e escuridão; vivos e mortos Escadas também azulejadas,

A religião é placebo

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Toda  e qualquer forma de religião, - que na verdade foram criadas pelos humanos - agem de forma inerte, ou seja, sem princípios ativos. Não fazem bem, nem mal. Quem acha que sente isso, quem faz algum julgamento da vida que se vive, é o próprio indivíduo. Religião é nada além de "pensamento positivo" e oração.  Sim, tudo bem! Há excelentes resultados: pessoas que são curadas de grandes males, outras que largam as drogas, se arrependem de crimes, se aceitam e que são inseridas na sociedade com total auto-estima. Do Latin, "placere", ou seja "agradar". O que vos escrevo, é um tipo de coisa requer que o paciente não saiba que está sendo medicado com algo inútil, ou seja, o nada. Ele precisa ser enganado, para ser curado de uma certa forma, pelo menos psicologicamente. Se ele vier a saber que, por exemplo, um comprimido que ele consome diariamente é um monte de açúcar processado e prensado, nunca iria acontecer qualquer cura, tendo ciência de q