É... Madrugada.

E àquela madrugada que acordei
As cordas do meu violão ainda vibravam
Talvez por que com você eu sonhei
Ou se mãos invisíveis o tocaram

Um aroma de gardênia inconfundível
Uma brisa solta a passar por mim
Meu corpo estava bem sensível
Vi meu quarto como um lindo jardim

Minhas dúvidas me ensinam
Mostrar sabedoria demais só subtrai
Quanto mais observo mais leve fico
Dizer que sou sábio demais o corpo cai

Penso o mal, o som se distorce
Penso o bem, violinos se despem
Maus pensamentos, até às flores contorcem
Aos bons sentimentos, à natureza obedece

Quero atraí-la; essa hora, longe estás
Penso voar; até a ti ir atrás
Não me importo com o caminho a percorrer
Do sonho que sonhei, acordar não quero mais

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Ou como se filosofa com uma agulha

Seja aqui e agora

Ontem e hoje