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Mostrando postagens de setembro, 2015

És marcante

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A mais linda do universo é ela. O sangue é nobre; a cor, negra. Rainha da Africa, a mais linda donzela. Olorum fez-lha toda rica em beleza. No Aiê, vive na terra da garoa, Mulher, apaixonada e também guerreira. Teus sonhos são como aves que voam, Divertindo-nos com ingênuas brincadeiras. Em meio aos cinzentos concretos, Sutilmente, distribui belas cores e leva riqueza. Briga contra os inimigos certos, Pobres, que zombam de sua beleza. Sua doce voz, sinto enorme prazer, Com ela, fico horas a finco no telefone. Sem ela sinto saudades "de morrer", Toda vez que ela some. Negra linda! Tão doce, tão fera, Tem um abraço e beijos gostosos. Parece poesia dos sambas da Portela, Encantam-me suas mãos e jeitos manhosos. Ela vive também em meus sonhos. Sua beleza interior e seus contos risonhos. Desejo tê-la, por ela ser abraçado, E ter minha vida e sentimentos encantados.

Ódio não!

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Em relação ao ódio, confesso que: Não sei seu formato; Nem sua grandeza; Nem esperteza possuo, Para decifrar tamanha estranheza. Não sou nenhum santo, disso eu sei: Mas quando ajo irracionalmente, Ao menos digo: "sei que errei". Logo recorro a uma oração. E torno a entoar: "Crux sacra sit mihi lux; Non draco sit mihi dux; Vade Retro satana". Ainda tem ódio que persiste, Resiste! E se diz: nada vai mudar. Isso é muito triste... (ou revoltante?) Não sei, doravante, Nada será como antes? Na crença ou não, tentarei mudar. Irei Lutar! Caminharei, normalmente, Como uma serpente, Lentamente, rastejando-se pelo chão. Sou frágil, bobo e pequeno, Mas não queira provar meu amargo veneno. Ódio, eu? Jamais! Apenas faço. E digo mais: "Sou da paz". Hipocrisia? Ah... Sorria! Falso, seremos algum dia. Quem sou eu? Quem eu sou? O pobre cordeiro? Ou o lobo enganador? Sonso ou honesto? (muitos dizem que não presto). Isso me co

Negra mãe

Eu vi você correndo na beira do rio. Eu pude ver nos braços da mãe o menino. Queria ser naquele colo o seu filho. Oriundo da beleza e magia... Você cantou, bailou as ondas de Iemanjá. Você soprou meu medo para beira mar. E iluminou caminhos, estrelas e luar. Fez brilhar um novo Sol, amanhecer... (Letra e melodia: Silvio Luiz)

Lado Escuro da Lua

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O lado escuro da Lua para mim se voltou. Pétalas se despedaçam; rosas ficam nuas. Na pele, marcas; algo me cortou. Mesmo assim minha pobre vida continua. O silêncio me afoga agora. Não posso reclamar, só aceitar. Minha vida não é de se jogar fora, Mas minha atitude é de lastimar. Muito já caminhei, sobre esta terra nefasta. Já corri, busquei; já fugi, perambulei. O implacável tempo não passa, Do meu inferno em particular, rei eu me tornei. Não passo um dia que eu não pense em vingança. É inglório tal sentimento, eu sei. Mas não vão tirar de mim a lembrança. Dos belos dias em que sonhei. Eram desejos simples que todo homem tem. Amar, ser amado, cuidar e ser lembrado. Mas me apunhalaram, me lançaram além. Tão longe de tudo, no escuro estou fadado. O vento sopra forte, uiva aos meus ouvidos. Folhas secas voam; galhos violentamente quebram. O ceu está cinzento, muito medo eu sinto. É um longo campo vazio, onde muitos

Dourada Negra

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Linda, serena, minha flor perfumada. Meiga, tens a beleza do jasmim. Sua cor pura se destaca, Me enche de orgulho tê-la em meu jardim. Teu olhar brilha como as estrelas no céu. Teu corpo negro, sedoso, tem sabor de mel. É tão bom lhe apreciar, Teu sorriso de menina e esse doce olhar .